A extinção da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) abriu as portas para a sonegação. O Ministro da Fazenda disse, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, edição de 15/12/07, que entre 2001 e 2007 a cobrança da referida Contribuição permitiu identificar sonegação fiscal que gerou uma arrecadação extra de outros tributos superior a R$ 40 bilhões. Como se vê, o Governo vai perder receita decorrente do recolhimento da Contribuição e de outras fontes.
O Governo Federal já cogita instituir um imposto vinculado à saúde que mantivesse, também, o caráter fiscalizador da Contribuição extinta. Aliás, lideranças oposicionistas, ao verem a gravidade da decisão que tomaram, ensaiaram, no dia seguinte, movimentos favoráveis à recriação do tributo. Soou como arrependimento tardio.
Muitos senadores de partidos de oposição queriam votar a favor da prorrogação. Não o fizeram pelo radicalismo dos dois líderes, que ameaçaram renunciar e até expulsar os que contrariassem suas orientações.
sábado, 15 de dezembro de 2007
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