sábado, 12 de outubro de 2013

Universidades

A USP (Universidade de São Paulo) foi rebaixada no ranking internacional que elenca as principais universidades. Ao perder 68 posições deixou de figurar entre as 200 melhores do mundo pela primeira vez nos últimos três anos.

Na lista do THE (Times Higher Education), publicação anual britânica divulgada desde 2004, a USP saiu da 158ª colocação para um grupo que vai do 226º ao 250º (a partir de 200 o ranking não traz informação específica, mas separada por grupos).

A Universidade de Campinas (Unicamp) também caiu de posição. Caiu de 251º - 275º para 301º - 350º.

O ranking é liderado pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia. Dos dez primeiros colocados 7 são dos Estados Unidos e 10 do Reino Unido.

O Brasil foi o único país a sair do grupo das 200 melhores no novo ranking.

Não há uma explicação clara para o reaixamento das duas universidades. Renato Pedrosa, da Unicamp, acha que nossas universidades não estão preparadas para fornecer dados aos responsáveis pela eleboração de rankings.

Já Phil Baty, editor do THE, atribui a queda ao baixo grau de internacionalização. Pouca produção em inglês, o que acarreta poucas citações de outros cientistas, e ausência de aulas em inglês.

Saiba mais na Folha de São Paulo, edição de 03/10/13, página C1 

Igreja

O papa Francisco volta a surpreender quando declara que a cúpula da igreja é a lepra do papado.. Denuncia uma cúria distante do rebanho, vaticanocêntrica, introspectiva e negligente com 1,2 bi de fiéis.

Dizendo não compartilhar com ela tudo fará para muda-la. A manifestação do papa foi feita em entrtevista concedida no dia em que começou a reunião do grupo que irá sugerir reformas na igreja, constituido por oito cardeais.

No Brasil o papa logo seria censurado pelos arautos do comportamento politicamente correto ao dizer lepra, e não hanseníase, expressão contemporânea adotada para indicar a milenar doença. No caso, não obstante serem sinônimas, a palavra empregada faz a diferença.

 Hanseníase atenuaria o impacto da inconformidade do pontífice com a atuação da alta hierarquia da igreja católica mais atenta aos interesses materiais do Vaticano enredada nas disputas pelo poder.

Saiba mais na Folha de São Paulo, edição de 02/10/13, página A14

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Cosntituição de 88

A nossa Consituição completa 25 anos. Foi a ponte para a transição entre o regime militar e o retorno à democracia. Instrumento eficaz para a realização pacífica dessa passagem.

Queixam-se alguns de sua extensão e detalhismo. Não teríamos concluido sua elaboração não fora assim. De um lado tratava-se de acolher direitos e aspirações populares ha muito reprimidas cujos setores interessados desejavam ver incluidos na nova carta magna.

De outro havia, e ainda há, uma desconfiança de que a maior garantia para cumprimento de uma norma é inclui-la na Constituição. Uma síntese disso é a afirmação corrente de que "existem leis que pegam e outras não."

Uma forma utilizada para superar impasses e permitir a continuidade dos trabalhos, utilizada com muita frequência, foi a previsão de leis para regulamentar dispositivos constitucionais.

Infelizmente o parlamento pouco tem feito em relação a isso com perdas sensíveis para fruição de direitos e observancia de normas previstas na Constituição. Cito uma : o direito de greve dos funcionários públicos.

Faria melhor nosso Congresso se em vez de aprovar emendas constitucionais que ampliam uma Carta já muita extensa aprovassem leis que disciplinem artigos por regulamentar. Segundo o jornal Folha de São Paulo, edição de 05/10/13, eles são em número de 125.

Contra essa indolência legislativa a própria Constituição se prevenira ao adotar o chamado mandado de injunção que permite ao STF, quando provocado, pedir a regulamentação de algo não regulamentado.

O fato faz de nossa Constituição, em suas bodas de prata, um documento inacabado.   

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Frankfurt

O Brasil é o país homenageado este ano na Feira do Livro de Frankfurt o maior evento mundial no gênero.

O Ministério da Cultura selecionou 70 escritores para representarem o país. Entre eles estava Paulo Coelho, um best seller internacional.

Mencionado escritor vem de anunciar sua desistência de integrar nossa representação. Fundamenta sua decisão na discordância com o critério adotado para escolher os autores que irão à Feira. Duvida que os 70 convidados sejam escritores. Desses, afirma só conhecer 20. Os demais, "presumivelmente, diz, são amigos de amigos de amigos. Nepotismo".

A entrevista de Paulo Coelho foi concedida ao jornal alemão "Die Welt". 

Saiba mais na Folha de São Paulo, edição de 05/10/13, página E3

Marina

Se não temos o registro legal, temos o registro moral perante a sociedade.

Marina Silva.
(Sobre o indeferimento, pelo TSE, do registro de seu partido, Rede.