sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Publicidade

O poeta Fernando Pessoa, que tambem foi publicitário, cunhou a frase que apoiou o lançamento da Coca-Cola em Portugal. Dizia assim: Primeiro estranha-se, depois entranha-se.

Aniversário

Há um ano era encenada a pantomima pelo governo ao anunciar que suspendia o pagamento do funcionalismo por falta de dinheiro. Felizmente, o ex-secretário da Fazenda, José Maria Mendes, com competência e números, desfez a manobra e repôs a verdade.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Primeiras páginas

No Diário do Nordeste, edição de 02/01/08, manchete de primeira página revela que a execução orçamentária do Fundo de Combate à Pobreza (Fecop), deixou a desejar. Gastou-se menos do que o ano passado. Sinal de governo lento, ineficiente. Enquanto isso, os pobres que esperem pacientes o governo se mexer...

No O Povo, edição de o2/01/08, a manchete de primeira página não traz notícia nova. Repete a informação dada há alguns dias sobre a criação de 7 mil vagas no serviço público estadual até 2010. Poderia ter acrescentado o comentário que fiz à época mostrando que mais de 5 mil dessas vagas foram abertas durante meu governo, estando os respectivos concursos em adiantado estágio ao seu término.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Ano Novo

Entramos em um novo ano! Lembro quando criança a decepção que tive quando consegui ficar acordado e esperar a passagem do ano. Não foi nada do que imaginava. Para mim a data seria marcada pela ocorrência de algum fenômeno físico ou astronômico qualquer. Sua inexistência me frustrou. Os fogos de artifício, a euforia das pessoas, a música, tudo foi muito menos que o menino esperava. O espetáculo da natureza não aconteceu, era tudo uma convenção cronológica imaginada por um Papa que implantou o calendário gregoriano. Esta foi ao que me lembre minha primeira desilusão com os fatos, ou com a falta deles. Muitas outras viriam ao longo da vida. Mas nada se igualaria à desilusão com as pessoas, essas sim muito graves.

As pessoas, como as empresas, tambem fazem seus balanços. E a época é sempre a mais indicada para tal. O que fizemos, o que deixamos de fazer, o que pretendemos fazer. Hora de anunciar propósitos, estabelecer projetos, mudar posturas. Rever comportamentos. Os mais radicais dizem-se até dispostos a mudar de vida. Quase tudo se desfaz frente ao massacre da rotina retomada. Some como as bolhas do champagne espoucado nas comemorações.

A luta de cada um é para não desperdiçar essas intenções, persegui-las como objetivos humanos a alcançar segundo o arbítrio de cada um. Pensar sobre isso ajuda a discernir o que vale mesmo a pena mudar em nossas vidas. O calendário não é mais que uma convenção, a decisão de mudar, se for o caso, uma manifestação de vontade que exige determinação e maturidade.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

A frase do dia

Para ser tolerante é preciso fixar os limites do intolerável.

Umberto Eco