O Brasil perdeu para o México o posto de maior produtor de veículos da América Latina. Enquanto o México em 2014 produziu 3,3 milhões de veículos e o Brasil 3,1 milhões, uma queda de 15,3% em relação a 2013. O pior resultado em cinco anos.
Entre os dez maiores produtores mundiais o Brasil apresentou o pior resultado. Para 2015 a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) prevê uma redução nas vendas de 10%.
Os motivos para o desempenho pífio vão da restrição de crédito e barreiras ao comércio exterior ao número de feriados devido à Copa do Mundo.
Saiba mais no jornal O Estado de São Paulo, edição de 03/05/15
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Extra
As ações na justiça obrigando o SUS a custear medicamentos ou procedimentos médicos que não estão disponíveis no sistema continua a aumentar.
Quando medicamentos ou tratamentos não estão disponíveis na lista do SUS os interessados recorrem à justiça.
Em 2014 R$ 727,00 milhões foram destinados para fornecimento de medicamentos. No mesmo ano foram 12393 ações contra 5966 em 2010, apenas contra a União.
Levantamento do CNJ em tribunais estaduais e federais encontrou 393 mil processos em tramitação por razões de saúde. O maior acesso à justiça e a demora na incorporação de medicamentos e tratamentos à lista do SUS ajudam a compreender a situação.
A descoberta de novos medicamentos e tecnologias exigem inclusões constantes na relação de procedimentos e remédios custeados pelo governo. Desde 2012 houve 114 acréscimos à lista.
Muitas vezes há procedimentos tecnicamente discutíveis, ou inapropriados para o caso, ou ainda muito onerosos e de uso restrito e eficácia questionável. Sem falar nas situações de obstinação terapêutica, isto é, insistir em tratar quando o paciente já não tem possibilidade de tratamento.
São situações que envolvem questões éticas, onde não raro estão embutidos interesses comerciais ligados a fornecedores de drogas e próteses muitas vezes relacionados à modelos ou marcas impostas aos pacientes e suas famílias que levam juízes a decidir favoravelmente devido a sensibilidade do tema e a falta de conhecimento especializado.
A limitação orçamentária torna muitas vezes difícil e até impossível, cumprir algumas dessas determinações judiciais mesmo face à crescente despesa de todos os níveis de governo com a saúde. Não são raros os casos de pedidos de prisão de gestores da saúde por incumprimento de decisões da justiça.
Saiba mais na Folha de São Paulo, edição de 07/03/15
Quando medicamentos ou tratamentos não estão disponíveis na lista do SUS os interessados recorrem à justiça.
Em 2014 R$ 727,00 milhões foram destinados para fornecimento de medicamentos. No mesmo ano foram 12393 ações contra 5966 em 2010, apenas contra a União.
Levantamento do CNJ em tribunais estaduais e federais encontrou 393 mil processos em tramitação por razões de saúde. O maior acesso à justiça e a demora na incorporação de medicamentos e tratamentos à lista do SUS ajudam a compreender a situação.
A descoberta de novos medicamentos e tecnologias exigem inclusões constantes na relação de procedimentos e remédios custeados pelo governo. Desde 2012 houve 114 acréscimos à lista.
Muitas vezes há procedimentos tecnicamente discutíveis, ou inapropriados para o caso, ou ainda muito onerosos e de uso restrito e eficácia questionável. Sem falar nas situações de obstinação terapêutica, isto é, insistir em tratar quando o paciente já não tem possibilidade de tratamento.
São situações que envolvem questões éticas, onde não raro estão embutidos interesses comerciais ligados a fornecedores de drogas e próteses muitas vezes relacionados à modelos ou marcas impostas aos pacientes e suas famílias que levam juízes a decidir favoravelmente devido a sensibilidade do tema e a falta de conhecimento especializado.
A limitação orçamentária torna muitas vezes difícil e até impossível, cumprir algumas dessas determinações judiciais mesmo face à crescente despesa de todos os níveis de governo com a saúde. Não são raros os casos de pedidos de prisão de gestores da saúde por incumprimento de decisões da justiça.
Saiba mais na Folha de São Paulo, edição de 07/03/15
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Imagem
Várzea. Em Hajipur, Índia, familiares passam cola a alunos em prova de ingresso na universidade;
do 1,4 milhão de inscritos, 400 foram desclassificados.
Fonte: O Estado de S. Paulo (22/03/2015)
terça-feira, 7 de abril de 2015
Erro médico
O número de processos por erro médico vem crescendo nos últimos anos. Em quatro anos aumentaram em 140% no STJ. Em 2010 foram 260 e no ano passado 626 processos.
No mesmo período 18 médicos tiveram seus registros cassados e 625 receberam outros tipos de punições do Conselho Federal de Medicina por agirem com imprudência, imperícia ou negligência, práticas que caracterizam o erro médico.
Advogados ouvidos pela reportagem atribuem esse aumento à problemas estruturais dos hospitais, falta de mão de obra, baixa remuneração e longas jornadas de trabalho.
A grande quantidade de cirurgias plásticas e o crescimento do número de beneficiários de planos de saúde sem a qualidade necessária também são apontadas como causas do maior número de processos.
O corregedor do Conselho Federal de Medicina acrescenta à esses motivos a má formação dos profissionais médicos devido à proliferação de faculdades de medicina em critérios técnicos.
Penso que o maior nível de informação das pessoas sobre seus direitos, o proselitismo de advogados e o ativismo judicial que assola o país também contribuem para o incremento de ações motivadas por supostos erros médicos.
Desconheço qual tem sido a repercussão desse fato no mercado segurador.
Saiba mais no jornal O Estado de São Paulo, edição de 22/03/15
No mesmo período 18 médicos tiveram seus registros cassados e 625 receberam outros tipos de punições do Conselho Federal de Medicina por agirem com imprudência, imperícia ou negligência, práticas que caracterizam o erro médico.
Advogados ouvidos pela reportagem atribuem esse aumento à problemas estruturais dos hospitais, falta de mão de obra, baixa remuneração e longas jornadas de trabalho.
A grande quantidade de cirurgias plásticas e o crescimento do número de beneficiários de planos de saúde sem a qualidade necessária também são apontadas como causas do maior número de processos.
O corregedor do Conselho Federal de Medicina acrescenta à esses motivos a má formação dos profissionais médicos devido à proliferação de faculdades de medicina em critérios técnicos.
Penso que o maior nível de informação das pessoas sobre seus direitos, o proselitismo de advogados e o ativismo judicial que assola o país também contribuem para o incremento de ações motivadas por supostos erros médicos.
Desconheço qual tem sido a repercussão desse fato no mercado segurador.
Saiba mais no jornal O Estado de São Paulo, edição de 22/03/15
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