segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Porque estou com Serra

Cearense,


Quero compartilhar com você, que merece todo o meu respeito, uma decisão importante para o futuro do nosso Estado e do nosso País. Faço, antes, um breve histórico dos últimos acontecimentos.

Quando decidi oficializar meu nome como candidato ao Governo do Estado tive a garantia do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e do líder do Governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, entre outras lideranças nacionais do partido, de que a candidata Dilma Roussef participaria de nossa campanha, como faria em todos os estados onde houvesse mais de um palanque de aliados.

No primeiro turno, apoiei lealmente, e com empenho, a candidatura de Dilma à presidência da República. Mas não houve reciprocidade. O que vimos foi um apoio ostensivo da candidata Dilma ao nosso adversário. Mesmo assim, continuamos levando o nome de Dilma a todo o Estado até o dia 3 de outubro.

Logo após as eleições, e sem ao menos nos comunicar, o PT anunciou o nome do deputado Ciro Gomes como coordenador da campanha petista no Nordeste.

Em busca de nosso apoio, e sabedor do compromisso que tenho com o Ceará, fui convidado pelo candidato José Serra a ouvir suas propostas. Ele reiterou seu compromisso com o Nordeste e com o Ceará. Compartilhei com todos do PR, e com pessoas que estiveram junto conosco durante o primeiro turno das eleições, o convite para apoiar Serra à presidência da República. E juntos tomamos a decisão.

O povo me colocou na oposição. E estou convicto de que o Ceará precisa de uma forte frente de oposição ao atual governo. Não uma oposição incoerente, mas uma oposição consistente. Neste primeiro momento, nossa meta é eleger José Serra presidente do Brasil. Depois, estarei, com todos do Partido da República, ao lado do PPS, do PSDB, do DEM e de todos que queiram o melhor para o Ceará e para o seu povo.