sexta-feira, 22 de maio de 2009

Primavera

Em Lisboa, as ruas e os jardins estão coloridos pelas mãos da primavera.

Sobressaem, lindas, as copas roxas dos jacarandás.

Indiferentes às mazelas do mundo, obedientes ao ritmo da natureza, as cores florescem para embelezar o ambiente e tornar a vida mais alegre.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Twin Towers

As Twin Towers não caíram. Calma!

Estou falando das de Lisboa, erguidas no início da Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, dois prédios que ostentam na fachada a inscrição homônima das americanas, destruídas pelo terrorismo.

Como se vê, antes de desaparecerem as de Nova York, foram reproduzidas em outras terras.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Do chargista J.Gomes - jornal O Estado


Livro

O livro é o mudo que fala, o surdo que responde, o cego que guia, o morto que vive.

Padre Antonio Vieira

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Opinião - Outro Senado

* Artigo publicado no jornal Diário do Nordeste, edição de sábado (16/05/09)

A mídia tem dado amplo destaque às mazelas que afetam o Congresso Nacional. Aquela instituição política, até pelo caráter mais transparente de suas ações, se mostra mais vulnerável perante a opinião pública. Passei ali alguns anos da minha vida, como deputado federal em dois mandatos e mais oito anos como senador. O que motiva este artigo é a discussão do papel do Senado Federal. Foi inspirado no modelo americano que adotamos um parlamento do tipo bicameral. Enquanto a Câmara dos Deputados representa o povo, o Senado representa os estados que integram a federação.

A Câmara Alta é composta de pessoas mais experientes, já que a idade mínima exigida é de 35 anos. Deveria funcionar como casa revisora das decisões da Câmara, ao podar excessos e adequar os projetos aos interesses dos estados. Ocorre que o processo legislativo brasileiro é lento e confuso. O sistema bicameral, por si só, pode ser um fator de retardamento na tramitação dos projetos. Todavia, a existência de competências comuns às duas casas contribui para emperrar o fluxo das propostas. O fato é que o Senado brasileiro é dos que tem mais atribuições no mundo. É bom? Acho que não.Além das atribuições privativas, o Senado tem todas as competências que a Câmara possui.

A primeira conseqüência disso é que o Senado perde a condição de casa revisora, função que, isoladamente, já justificaria sua existência. Câmara e Senado, no modelo de hoje, iniciam e revisam os projetos que passam de uma casa à outra, nos dois sentidos. Com as mesmas prerrogativas dos deputados, e mais as que lhes são próprias, sendo eles menos numerosos, os senadores transformaram-se em deputados de luxo.Interessados em participar na rotina legislativa, os senadores cumprem mal suas atribuições exclusivas.

Deveria o Senado ser privado de competências afins com a Câmara, como por exemplo, a de apresentar projetos de lei - no máximo, em casos especiais de interesse dos estados definidos na Constituição.

LÚCIO ALCÂNTARA - Ex-governador e presidente da Executiva Estadual do PR