sexta-feira, 27 de março de 2009

Cearenses

1- Prédio da estação é local abandonado
Sede da antiga estação ferroviária de Sobral está largada, favorecendo ação de marginais durante a noite.

Saiba mais no Diário do Nordeste, edição de 16/03/09.

2- Crescimento integrado
Banco Mundial injeta U$ 240 milhões no CE
Para o Governador, o Swap II é fundamental para darmos seguimento aos avanços sociai do Estado.


O Swap I foi contratado no período em que fui governador do Ceará, quando foi recuperado o crédito do Estado e sua capacidade de endividamento. A operação foi a primeira no gênero, no mundo, com um governo subnacional.

O projeto foi concebido e elaborado por técnicos do governo do Estado e do Banco Mundial. O segundo empréstimo demonstra que o primeiro, pioneiro, foi exitoso, sendo um caminho novo, aberto, à época, junto aquela importante agência financeira internacional.
Saiba mais no Diário do Nordeste, edições de 19 e 20 de 03/09.

3- 42,2 por 100 mil habitantes
Ceará tem a quinta maior taxa de tuberculose no Brasil
Em 2007 foram registrados 3474 novos casos da doença. Os dados de 2008 ainda estão sendo tabulados.
A média nacional é 38,2 por 100 mil habitantes
Os municipios com maior ocorrência de casos novos, em números absolutos, são Fortaleza, Sobral, Maracanaú, Caucaia e Maranguape
.

Há no mundo um retorno da tuberculose, que foi um fantasma sanitário no século XIX, indo até meados do XX, isolada ou associada a outras doenças. O fenômeno decorre da concomitância com outras doenças (AIDS, por exemplo), resistência da bactéria causadora da moléstia às drogas e relaxamento no controle, diagnóstico e tratamento.
Saiba mais no Diário do Nordeste, edição de 24/03/09.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Roubos

Manchete de primeira página do jornal O Povo, edição de hoje:

10 carros roubados por dia

Dado obtido por uma vítima junto à polícia indica que o número seria 25.

Como o governo deixou de divulgar os dados sobre (in)segurança pública, está aberto o espaço para diferentes versões.

De qualquer modo, a situação é grave, sobretudo quando foi prometido, em campanha, acabar com a violência...

Saiba mais n'O Povo, edição de 26/03/09.

Gazeta Mercantil revela:

GRUPO ESPANHOL TROCA CE POR PI E LEVA R$ 1 BI

O grupo espanhol EAB Technology está deixando o Ceará para investir no Piauí. O Ceará vai perder investimentos de R$ 1 bilhão, que também beneficiará o Maranhão. Nessa troca, o Ceará ainda contabilizará novos prejuízos com a não instalação de uma universidade por esse mesmo grupo. Leia mais sobre esse assunto em matéria do jornal Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil:
Ceará perde R$ 1 bilhão para os vizinhos

Comentário do site www.cearaagora.com.br

O vaivém da briga do governador Cid Gomes (PSB) com o Ministério Público Federal no Ceará, por conta de licenciamentos ambientais para megaprojetos –já revelado pela coluna –, teve uma primeira baixa. E bilionária. Quem ganhou com isso, por tabela, foram os vizinhos Wellington Dias, governador do Piauí, e Jackson Lago, comandante – por enquanto – do Maranhão. A empresa EAB Technology, da Alemanha, não conseguiu esperar para tocar seus projetos de energia eólica, decidindo trocar a terra do sol pelos estados vizinhos.

Resultado, até agora: o Ceará perdeu R$ 1 bilhão em investimentos. E o desastre financeiro, em tempos de crise e baixa na arrecadação de impostos, vai além. Cid Gomes ficou chateado e não esconde isso para o secretariado. Perdeu também em educação, porque o grupo germânico montaria, com a fundação Epi, uma universidade para formar engenheiros especialistas em produção de energia.

Nada a Comemorar

Do Blog do Noblat
DEU EM O GLOBO
De Ilimar Franco
Os governadores que disputarão a reeleição, nos estados pesquisados pelo Datafolha, não têm o que comemorar. O recall é inferior à votação que tiveram no primeiro turno em 2006. Jaques Wagner (BA) tem 36%; Cid Gomes (CE), 34%; Sérgio Cabral (RJ), 26%; Yeda Crusius (RS), 9%; e José Arruda (DF), 41%. O único que tem recall superior aos votos que obteve é Eduardo Campos (PE).

quarta-feira, 25 de março de 2009

Flashes da Crise II

1-Finanças
Procura por crédito cai com a crise
Levantamento revela queda de 4,2% no número de financiamentos em fevereiro, ante igual mês do ano passado


2-Siderurgia
Produção de aço recua 39% em fevereiro
Paralisação de um alto forno da CSN por 49 dias, anunciada ontem, deve fazer com que os próximos números também sejam ruins


3-Consumo de energia cai 1,3% no Ceará
Retração no estado foi puxada pelas áreas residencial e industrial. O último recuo no consumo foi em janeiro de 2008
No país houve nova queda no consumo em fevereiro. Desta vez de 4,4%

4-Efeito da crise internacional
Exportação de calçados do CE caiu mais de 20%
No primeiro bimestre do ano, a exportação de calçados cearenses caiu 21,91%, em consequência da retração no consumo


As estatísticas refletem a crise na produção industrial, na exportação no uso do crédito, no consumo de energia. A consequência mais danosa destes fatos é o desemprego. A face cruel da crise.

Saiba mais nos jornais O Estado de São Paulo, edição de 18/03/09 e Diário do Nordeste, edições de 20 e 21/03/09.

terça-feira, 24 de março de 2009

Flashes da Crise

1- Arrecadação desaba no bimestre. Receita de tributos federais caiu 12% em relação ao previsto pelo governo.

No bimestre, o governo planejava arrecadar R$ 81,9 bilhões e arrecadou apenas R$ 71 bilhões. Esta frustração de R$ 11,0 bilhões, em apenas dois meses, revela a gravidade da crise econômica, que não atinge apenas o setor industrial, como se pensava antes.

2- Arrecadação (da União) deve perder R$ 48,3 bilhões. Queda de receita pode estar subestimada, já que a previsão do governo considera alta de 2% do PIB em 2009.

3- Desde outubro de 2008
Crise reduz arrecadação nos estados, diz Ipea
Segundo Ipea em dezembro 16 estados tiveram queda na arrecadação de sua principal fonte, o Icms

4- Municípios perdem receita com IPI menor.
No Ceará no segundo decênio de março houve perda de 73,5% de recursos, se comparado a igual repasse de 2008 (R$ 61,950 milhões para R$ 16,247 milhões).


A desaceleração da economia, devido à crise que chegou ao Brasil, e a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) concedida à indústria automobilística para evitar seu colapso e o desemprego na cadeia produtiva, determinaram uma queda na arrecadação que se mantinha em constante alta.

Como alguns tributos federais, IPI e Imposto de Renda (IR), são partilhados com estados e municípios, sobretudo os mais pobres, a perda repercute nestes entes federados. Os Fundos de Participação de Estados e Municípios (FPM), importantes fontes de receita nos dois casos, são diretamente afetados pela redução dos repasses.

Municípios e estados beneficiados pelo repasse de parte dos royalties decorrentes da exploração do petróleo, sofrem bastante devido a redução do preço do óleo, que despencou de U$ 150,00 para U$ 40,00.

A redução da atividade econômica também se reflete na diminuição da arrecadação do ICMS, que vinha crescendo devido o bom desempenho da economia nos últimos anos. Os municípios são atingidos de novo, com a redução de sua quota no imposto arrecadado pelo estado.

Como grande parte dos serviços de saúde, educação e assistência social estão municipalizados, é possível que diante da escassez de recursos o atendimento à população fique comprometido.

De um modo geral, os estados viram sua arrecadação crescer em 2007 e 2008. O crescimento do Ceará foi inferior ao do Amazonas, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. A média da elevação do ICMS no país foi de 17,46 % (2008-2007).

Aqui o crescimento foi de 20,46%. Sem o impulso do crescimento econômico, a perspectiva é de queda em 2009.

Saiba mais nos jornais O Estado de São Paulo, edições de 09/03 e 20/03 e Diário do Nordeste, edições de 18/03 e 21/03/2009.

Opinião - Nós e a crise

* Artigo publicado no jornal Diário do Nordeste, edição desta terça-feira (24/03/09)

O mundo, todos sabem, se encontra diante de uma crise e ninguém, em sã consciência, pode afirmar ainda a sua extensão, assim como nem uma única pessoa em todo o mundo foi capaz de perceber a disseminação de suas causas e prever sua eclosão. A crise, isto é fato novo, não arrastou de imediato as economias das regiões periféricas do mundo, o que foi sentido em países como Brasil, China, Índia e Rússia, apenas para citar aqueles que vinham obtendo taxas de crescimento mais expressivas no contexto da economia global.

Veio à luz um novo cenário, onde países em desenvolvimento já não se mostram tão estreitamente atados aos rumos da economia norte-americana. Há não mais de dez anos, teria sido diferente. O novo quadro foi submetido a um duro teste, ainda que seja prematura uma avaliação definitiva. Que não se veja aí motivo para reações auto-suficientes. Ninguém está blindado por inteiro. Apesar de estarmos, digamos, um ´passo atrás´ do epicentro da crise, já sentimos o impacto de seus efeitos: a expectativa de crescimento no país para esse ano é próxima de zero.

A conjuntura indica a necessidade política de se estabelecer alguns consensos. O momento exige grandeza na construção de uma agenda positiva para o setor produtivo nacional, preservando empregos e mantendo a estabilidade econômica a salvo, tanto quanto possível, dos efeitos da crise.

O governador de São Paulo, José Serra, uma das principais lideranças da oposição no país e provável candidato à Presidência da República nas próximas eleições, mostrou a boa direção, quando reafirmou a necessidade de colocar os interesses maiores do país acima dos interesses partidários, voltados para a disputa eleitoral. Mesmo porque, sabe ele, nada de promissor herdará, caso eleito, se não forem tomadas já medidas necessárias à manutenção da boa estabilidade da nossa economia, ainda que tenhamos momentaneamente que recuar para metas mais modestas de crescimento - o que será mais fácil se prevalecer, no ambiente político, a postura proativa que dele a sociedade espera.

LÚCIO ALCÂNTARA Ex-governador e presidente da Executiva Estadual do PR

segunda-feira, 23 de março de 2009

São José

São José este ano chegou mais cedo. Não foi preciso esperar pelo dia 19 de março para sabermos se haveria inverno no Ceará. As chuvas vieram muito antes. E em abundância.

No dia consagrado ao santo, padroeiro do Estado, fui à missa dos Josés, celebrada na Sé de Fortaleza, pelo padre Brendan. Minha mãe costumava comparecer em nome do meu pai, que também era José. Também eu fui outras vezes.

Emocionei-me ao fim da missa com tantas pessoas que vieram me cumprimentar.

A frase do dia


Para quem gosta de livros:

Existe lugar onde a natureza humana seja mais fraca que em uma livraria?

Henry Ward Beecher. Clérigo americano do século XIX.

Presídio Feminino

O Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa é considerado um modelo prisional pelo secretário Marcos Cals. É um dos poucos do Brasil que não tem superlotação.

O presídio foi ampliado e modernizado durante meu governo, com o apoio do Ministério da Justiça (MJ). À sua inauguração, compareceu o então Ministro da Justiça Márcio Tomás Bastos, que não poupou elogios à obra.

Ressalto a contínua assistência prestada por minha mulher, Maria Beatriz, às presas, as quais visitava com frequência.

Saiba mais no jornal O Estado, edição de 09/03/09.