Dei "Crime e Castigo" para ele ler. E dei Chekhov para a sobremesa.
Anatoli Kucherena, advogado russo, sobre o romance de Dostoievsky que deu de presente a Edward Snowden (o americano que revelou os segredos da CIA)
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Via Sacra
No Rio de Janeiro a Via Sacra foi além da belissima encenação levada a efeito por ocasião da visita do Papa Francisco à cidade.
Os peregrinos viveram-na na própria carne. Filas nos transportes públicos,estações de metro lotadas, banheiros sujos e preços altos estiveram entre os percalçoes experimentados pelos peregrinos. Os estrangeiros se mostraram mais tolerantes que os brasileiros em relaçãoaos problemas com que se depararam.
Saiba mais no jornal O Estado de São Paulo, edição de 28/07/13, página A22.
Os peregrinos viveram-na na própria carne. Filas nos transportes públicos,estações de metro lotadas, banheiros sujos e preços altos estiveram entre os percalçoes experimentados pelos peregrinos. Os estrangeiros se mostraram mais tolerantes que os brasileiros em relaçãoaos problemas com que se depararam.
Saiba mais no jornal O Estado de São Paulo, edição de 28/07/13, página A22.
Desemprego
O fantasma do desemprego pode estar batendo à nossa porta. O mês de junho registrou a primeira alta anual desde 2009.
A taxa do mês passado ficou em 6% ante 5,9% de junho do ano passado. A pequena alteração pode significar uma tendência à reversão da sequência de índices elevados de emprego no país. Esperemos para ver.
Saiba mais na Folha de São Paulo, edição de 25/07/13
A taxa do mês passado ficou em 6% ante 5,9% de junho do ano passado. A pequena alteração pode significar uma tendência à reversão da sequência de índices elevados de emprego no país. Esperemos para ver.
Saiba mais na Folha de São Paulo, edição de 25/07/13
domingo, 28 de julho de 2013
Teoria econômica
Qual pesa mais, metade de um frango vivo ou metade de um frango morto, perguntou-me à queima roupa. Metade de um frango vivo, respondi, após breve reflexão, explicando que o morto ainda que não tivesse sido degolado, sangrado e depenado, estaria por certo desidratado. E logo um sorriso sagaz a coroar de erro a minha resposta : entendo perfeitamente o raciocínio, diga-me apenas onde posso encontrar metade de um frango vivo para confirmar a teoria.
Da revista Cão Celeste, nº 3, artigo Uma escada que sobe pelos degraus de ti.
Da revista Cão Celeste, nº 3, artigo Uma escada que sobe pelos degraus de ti.
Sonhos
Os sonhos são a memória emendada por três mãos : medo, desejo e remorso.
Rui Pires Cabral. Biblioteca dos Rapazes. Pianola, Lisboa, 2012.
Rui Pires Cabral. Biblioteca dos Rapazes. Pianola, Lisboa, 2012.
Medicina e médicos I
Há um debate nacional sobre o número ideal de médicos e sua distribuição no território nacional. As propostas feitas pelo governo federal são rejeitadas pelos médicos e suas entidades de classe.
Há muitos fatores que explicam a elevada concentração dessses profissionais nos grandes centros urbanos. Ocorrem-me pelo menos três deles que julgo serem os mais importantes.
A saber :
Atração urbana - Os médicos se formam nos grandes centros urbanos onde se localizam as faculdades de medicina. Nascidos nessas cidades ou egressos do interior acostumados à dinâmica urbana apegam-se às oportunidades, profissionais e de lazer oferecidas por esses centros relutando em transferirem-se para outras localidades menos desenvolvidas.
Instabilidade no emprego - O emprego nas cidades do interior está, em geral, ligado ao municipio. Há impontualidade no pagamento e dependência do humor político do governante no poder. O vínculo laboral é precário. As alternâncias no comando municipal costumam gerar despedimentos em decorrência de comportamentos eleitorais. Não é dificil compreender porque os médicos que aceitam esses empregos são em sua maioria os recém aposentados e os recém formados.
Condições de trabalho - Temos aí um problema que decorre da formação do médico. É impossivel que tenhamos nos pequenos municípios a mesma estrutura para realização de exames complementares com fins diagnósticos. A grande maioria das ocorrências que levam alguém a procurar um médico são simples, banais mesmo. Acontece que o médico egresso de nossas faculdades não está preparado para trabalhar com o emprego de baixa tecnologia além de optar precocemente por uma especialidade o que compromete uma visão integral da doença e do doente. Sendo assim sente-se inseguro para exercer a medicina no interior e prefere permanecer em cidades maiores ainda que com baixa qualidade de vida.
Há muitos fatores que explicam a elevada concentração dessses profissionais nos grandes centros urbanos. Ocorrem-me pelo menos três deles que julgo serem os mais importantes.
A saber :
Atração urbana - Os médicos se formam nos grandes centros urbanos onde se localizam as faculdades de medicina. Nascidos nessas cidades ou egressos do interior acostumados à dinâmica urbana apegam-se às oportunidades, profissionais e de lazer oferecidas por esses centros relutando em transferirem-se para outras localidades menos desenvolvidas.
Instabilidade no emprego - O emprego nas cidades do interior está, em geral, ligado ao municipio. Há impontualidade no pagamento e dependência do humor político do governante no poder. O vínculo laboral é precário. As alternâncias no comando municipal costumam gerar despedimentos em decorrência de comportamentos eleitorais. Não é dificil compreender porque os médicos que aceitam esses empregos são em sua maioria os recém aposentados e os recém formados.
Condições de trabalho - Temos aí um problema que decorre da formação do médico. É impossivel que tenhamos nos pequenos municípios a mesma estrutura para realização de exames complementares com fins diagnósticos. A grande maioria das ocorrências que levam alguém a procurar um médico são simples, banais mesmo. Acontece que o médico egresso de nossas faculdades não está preparado para trabalhar com o emprego de baixa tecnologia além de optar precocemente por uma especialidade o que compromete uma visão integral da doença e do doente. Sendo assim sente-se inseguro para exercer a medicina no interior e prefere permanecer em cidades maiores ainda que com baixa qualidade de vida.
Arrecadação. Investimento II
O governo do Ceará alardeou o elevado montante de dinheiro empregado em investimentos. Chegou a dizer até, salvo engano, que seria o maior montante entre os estados brasileiros.
O quadro abaixo (vide postagem Arrecadação. Investimento I) mostra que o Ceará ocupa apenas a oitava posição em evolução dos gastos nessa rubrica entre as unidades da federação.
O quadro abaixo (vide postagem Arrecadação. Investimento I) mostra que o Ceará ocupa apenas a oitava posição em evolução dos gastos nessa rubrica entre as unidades da federação.
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