sábado, 29 de outubro de 2011

ONGs

De Renato Rabelo, presidente nacional do PC do B :

"Sempre fomos contra as ONGs porque é uma maneira de ocupar espaço do estado".

Ah, bom...

Lula

Minha solidariedade ao Lula. Agiu corretamente ao não esconder a doença. Deus e a ciência o protejam na luta que irá travar contra o mal que o atinge.

Omissão

Chama atenção o desinteresse da imprensa cearense em apurar como jorrou, e foi gasto, o dinheiro do "esporteduto" no estado.

Afinal aqui estão, segundo a imprensa do sul, o município campeão nacional de verbas, Sobral, e a rainha das ONGs agraciadas com verbas do Ministério do Esporte.

 É lamentável !

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Humor II

* Fonte:  Folha de S. Paulo - 23/10/2011

Humor I

Caricatura de Cristina Kirschner de autoria de Sabat, cartunista argentino queixoso da falta de humor da presidente e seu falecido marido. 

* Fonte: O Estado de S. Paulo - 26/10/2011

ONG recordista de convênios com Ministério do Esporte é do Ceará

Do Portal Ceará Agora:

Uma das principais Organizações Não Governamentais (ONGs) investigadas por suposto favorecimento de recursos do Ministério do Esporte é do Ceará. A Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), presidida por um empresário filiado ao PCdoB, recebeu R$ 15,5 milhões entre 2006 e 2011.

A informação está na coluna de Anna Ramalho, do Jornal do Brasil. Os valores correspondem ao período em que Orlando Silva era o titular da pasta. Em 2005, quando ainda era secretário-executivo, a CBDE recebeu quantia inferior: R$ 234,6 mil.

O presidente da entidade é o empresário Carlos Sérgio Rufino Moreira. Em 2010, um dos contratos firmados rendeu R$ 1,8 milhão, do 22º Campeonato Mundial de Futebol de Campo Escolar, realizado em abril daquele ano.

Resta saber como aplicou essa soma fabulosa e quem está por trás dela !


Por: Márcio Dornelles (27/10/2011)

Candidatura

O vereador Marcelo Mendes registrou em cartório escritura pública declaratória assumindo os seguintes compromissos :

Declara

I -  para quem possa interessar que não será, em hipótese alguma, candidato à reeleição a vereador nas eleições de 2012

II - que já comunicou à Presidência e e ao Diretório Nacional esta decisão

III - que colocou seu nome, em reunião do diretório Municipal do Partido Trabalhista Cristão - no mês de fevereiro do corrente ano, como pré candidato a Prefeito da Cidade de Fortaleza-Ce

IV - que disputará a convenção do seu partido em junho de 2012 para obtenção de legenda ao cargo majoritário municipal e obtendo ou não êxito, reafirma que, seja qual for a vontade da maioria do colegiado partidário, não incluirá seu nome na lista de candidatos à vereador do PTC

Como se pode ver o Marcelo está firmemente decidido a ser candidato a Prefeito de Fortaleza.   

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Água

Em dez anos faltará água no litoral do nordeste. A previsão catastrófica é de Luis Parente Maia diretor do Instituto de Ciências do Mar, da Universidade Federal do Ceará.

Para afirmar isto se apoia no comprometimento do aquífero Barreiras que se estende do Espírito Santo à região norte alimentado pela água que filtra das dunas que por sua vez sofrem desmontes ou ocupações desordenadas.

O bombeamento feito sem controle, e a poluição do lençol, ameaçam seu esgotamento, salinização e contaminação tornando a água imprópria para o consumo.

Na sua argumentação o técnico leva em conta a inexistência suficiente de redes de abastecimento de água lembrando ainda que só há água de boa qualidade sob as dunas.

Segundo ele já há pontos com índices elevados de coliformes fecais em decorrência da poluição por efluentes líquidos e resíduos sólidos devido à falta de estrutura de esgotamento sanitário e destino adequado do lixo.

O alerta é sério, merece atenção !

Leia mais no suplemento Planeta do jornal O Estado de São Paulo, edição de 26/10/11 

Montadoras

O Ministro da Fazenda Guido Mantega anuncia que aumentarão as exigências para as montadoras que quiserem se instalar no Brasil e escapar do acréscimo de 30% no IPI.

O índice de nacionalização de peças subirá para além dos atuais 65%.

A medida faz parte de uma estratégia de defesa da indústria nacional.

Saiba mais no jrnal O Estado de São Paulo, edição de 26/10/11

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O poder como negócio

A presidente Dilma Rousseff tenta passar à história não como grande faxineira, mas como gestora de um ambicioso plano de crescimento econômico e de eliminação da miséria remanescente. Só não parou mais cedo a faxina porque a imprensa continuou denunciando bandalheiras na administração federal. Se as denúncias continuarem, e não faltará material para isso, a vassoura só será encostada se ela se render, de uma vez, às pressões de seu partido e dos grupos aliados. Nesse caso, prevalecerá, mais uma vez, o grande pacto político pela predação do Estado. O primeiro passo para romper esse pacto seria uma reforma política para valer – não, é claro, aquela em tramitação no Congresso. O projeto já relatado e provisoriamente posto em banho-maria deixa intocados todos os males e acrescenta alguns ao sistema.

Não basta mexer no processo eleitoral e no registro de partidos, nem adianta muito adotar uma Lei da Ficha Limpa. Alguns ladrões serão barrados, mas outros logo entrarão em campo, simplesmente porque o jogo do poder, no Brasil, é excepcionalmente lucrativo. Pode ser lucrativo no mundo todo, mas o caso brasileiro é fora do comum.

Para tornar o jogo menos tentador, seria preciso sacramentar alguns princípios simples. Contribuinte não tem de financiar partidos, nem de sustentar sindicatos, nem de entregar dinheiro para ser presenteado a ONGs. 

Não deve ser forçado a custear a reeleição de parlamentares. Manter escritórios políticos tem de ser atribuição dos próprios políticos e de seus partidos, assim como as viagens de visita às bases. Não se deve usar a verba indenizatória para essas finalidades. Secretarias, Ministérios e diretorias de autarquias e estatais são funções públicas e nenhum governante deve ter o direito de lotear cargos. Também não deve permitir a formação de feudos partidários em setores da administração. Não pode haver cotas de grupos ou partidos nem, portanto, “cota presidencial”, uma aberração ininteligível no mundo civilizado. A “cota” de quem chefia o governo é todo o Ministério. Isso não exclui a presença de aliados no primeiro escalão, mas não por loteamento. Também é indispensável diminuir o número de postos de livre provimento.

É preciso mudar o processo orçamentário. Sem isso, parlamentares continuarão distribuindo favores e desviando verbas por meio de emendas. Alguns defendem o sistema de emendas arbitrárias e picadinhas como democrático, assim como o presidente do Senado, José Sarney, defendeu os privilégios dos congressistas como “homenagem à democracia”. Não há democracia nenhuma na apropriação de verbas para distribuição de benefícios a indivíduos, grupos, organizações, empresas ou mesmo cidades escolhidas de acordo com interesses pessoais do parlamentar. O dinheiro é público, a tramitação do Orçamento é um ritual da vida pública e o parlamentar ocupa um cargo público. Mas é um abuso chamar de política pública a transformação do Orçamento numa pizza dividida segundo os objetivos privados de cada participante.

Cabe ao Executivo propor políticas e prioridades e submetê-las ao Legislativo. Num país politicamente maduro, a discussão antecede a elaboração do Orçamento e se prolonga, muitas vezes, durante a tramitação da proposta orçamentária. No Brasil, tem havido no máximo caricaturas desse processo. Mesmo sem comércio de emendas, sem dinheiro para organizações de fachada e sem distribuição de favores, o atual sistema resulta em desperdício de bilhões.

Mas o problema não está só nas emendas. Faltam discussão e clareza na elaboração da proposta. A saúde é prioritária? As verbas destinadas ao setor são bem alocadas? Os programas atendem a um esquema bem definido de prioridades? A distribuição total de recursos é compatível com a importância de cada setor? Discussões desse tipo serão mais prováveis quando os parlamentares se interessarem mais pelas questões públicas. Não será impossível chegar lá. Haverá menos mensaleiros e outros malandros, entre os candidatos, quando o Legislativo for menos parecido com um grande mercado. Ingenuidade? Não. Basta reduzir os incentivos errados ao ingresso na vida parlamentar.

O atual projeto de reforma apenas servirá, se aprovado, para reforçar as distorções. Não há um único bom motivo para forçar o eleitor a financiar os partidos – nem com verbas de campanha, nem com o fundo partidário já existente. O ex-sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito e reeleito presidente da República, sempre com financiamento privado. Contribuições de particulares sempre serão disponíveis, se os partidos tiverem atrativo suficiente. Se o dinheiro for entregue de modo claro e dentro dos limites legais, o sistema será mais equilibrado e mais limpo do que aquele em discussão no Congresso. Não se criará mais democracia forçando os cidadãos a financiar interesses privados – como são, em princípio, os interesses partidários.

* Fonte: Jornal "O Estado de S.Paulo" (12 de outubro de 2011)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

São Luis

Leio nos jornais que o governo do estado adquiriu à empresa Severiano Ribeiro o cine São Luis. Medida oportuna e necessária. Tem o meu aplauso.

domingo, 23 de outubro de 2011

Economia

A previsão de crescimento do PIB do Brasil para este ano vem caindo progressivamente. Saimos de uma expectativa de 5,5% para 3,5%.

O novo número nos deixará na 97ª colocação no mundo. Como se pode ver está muito longe de ser brilhante o nosso desempenho.

A América do Sul terá o 7°crescimento entre as 19 regiões analisadas. A média dos paises será de 4,9º contra 6,6% do ano passado.

A Argentina lidera com 8%. O pior desempenho regional caberá à Venezuela, 2,8%.

Saiba mais no jornal O Estado de São Paulo, edição de 16/10/11

Frases soltas

Passei algumas noites com a alma sombria, naturalmente, mas ceder à depressão seria uma capitulação, uma derrota.

Christopher Hitchens, escritor, militante ateu, portador de um câncer de esôfago.

"Esporteduto"

Sobral é o município campeão nacional no recebimento de recursos per capita do Ministério do Esporte para o programa segundo tempo.

Em números absolutos a verba recebida foi de R$ 1.488.150, tanto no ano de 2010, como no de 2011. A população é de cerca de 188.000 habitantes.

Fortaleza aparece no ranking de 2011 com  R$ 981.600,00

Saiba mais no jornal O Estado de São Paulo, edição de 22/10/11

Tunísia

A Tunísia foi às urnas hoje. São 110 partidos e 11.000 candidatos que concorrem à 218 vagas para uma Assembleia Constituinte.

Dá para imaginar a confusão que será o pleito eleitoral...

A votação é histórica e tem importância pelo fato de ser a primeira pós primavera árabe.

O exemplo pode inspirar Egito e Líbia cujas populações esperam que a democracia substitua os regimes dos dois ditadores depostos, Mubarak e Kadafi.

Jornais

73 milhões de brasileiros se informam através de jornais impressos enquanto 50 milhões o fazem pela internet.

Quando se consideram só as classes ABC a diferença a favor dos jornais passa de 46% para 50%.

Entre 2003 e 2010 a parcela da população que costuma usar a rede saltou de 21% para 49%. Em 2011 o índice passou a 46%, dentro da margem de erro.

A explicação para o fenômeno tem duas vertentes. Uma é a falta de oferta nas cidades afastadas dos grandes centros urbanos onde já existe infraestrutura, mas não há renda para sustentar uma operação comercial.

A segunda razão é a ausência de estímulo à competição. O mercado está concentrado em popucas empresas e há poucas cidades com mais de um competidor.

Saiba mais na Folha de São Paulo, edição de 22/10/11

Frases

A dona da Copa é a Fifa que não bota um tostão, ganha bilhões e vai embora.

Esporte no Brasil é o seguinte : a gerência é privada mas os recursos são públicos. Assim fica fácil.

Olímpiada no Rio é um projeto de obras, não de esporte.

Elena Landau, economista, botafoguense de arquibancada.

Saiba mais lendo a entrevista que concedeu ao jornal O Estado de São Paulo, edição de 22/10/11, caderno Aliás.

Produtividade

A produtividade brasileira está parada há 30 anos. Em 1980 um trabalhador brasileiro produzia em média US $21,0 mil por ano; em 2008, US $17,8 mil, uma queda de 15% no período.

De lá para cá o indicador recuou na crise global, recuperou-se rapidamente, mas parou de crescer a partir do segundo semestre de 2010.

No mundo só ganhamos de 21 paises, sendo 11 da África; na América Latina só estão atrás de nós, Paraguai, Venezuela, Haiti e Nicarágua.

Argentina, Chile, China, Índia e Coreia, no mesmo intervalo de tempo tiveram crescimento que vai de 17% até 778%, caso da China.

Saiba mais no jornal O Estado de São Paulo, edição de 23/10/11

Vereadores

Os municípios têm até junho de 2012 para aumentar o número de vagas nas Câmaras Municipais com base no crescimento populacional e em uma emenda constitucional aprovada em 2009.

Dos 2153 municípios que têm condição de faze-lo metade já ampliou a quantidade de assentos no legislativo. 356 ja decidiram que não farão isso.

Pressão da sociedade, contra o acréscimo de mais cadeiras, tem influido na decisão das câmaras que mantiveram inalterado o número de vereadores.

Saiba mais na Folha de São Paulo, edição de 23/10/11

Aforismo

"Tristeza não tem fim, felicidade sim". Por isso a queremos sempre de volta.

Daniel Piza