sábado, 30 de agosto de 2008

Nepotismo III

Alguém sabe informar, se há algum Deputado Federal ou Senador do Estado do Ceará, atingido pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que pos fim ao nepotismo?

Sábios

Aquele que não sabe, e não sabe que não sabe, é tonto; fuja dele.

Aquele que não sabe, e sabe que não sabe , é humilde; ensina-o.

Aquele que sabe, e não sabe que sabe, está dormindo; desperta-o.

Aquele que sabe, e sabe que sabe, é sábio; siga-o.

Sabedoria chinesa

Cuidado

O colunista Fábio Campos, ao analisar os programas do horário eleitoral veiculados pela televisão, demonstra estar preocupado com os políticos que se vinculam a candidatos a Prefeito, e com os que atacam adversários. Acha que podem terminar prejudicados.

Faz a apologia da esperteza. A dissimulação como prática. O negócio é apoiar, sem que apoie. Ou, sem que apoie, apoiar.

Não se preocupa com os candidatos que usam o tempo da propaganda para mentir. E há quem o faça, com grande desfaçatez.

É ver para crer.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Previdência

O Deputado Roberto Cláudio (PHS) levantou, da tribuna da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, a situação do município cearense de Maranguape, em relação a uma dívida com a Previdência Social referente a período em que a Prefeitura do Município dispunha de um sistema previdenciário próprio para seus servidores.

O Ministério da Previdência e a Assembléia Legislativa bem que poderiam pesquisar os casos em que os sistemas municipais foram encerrados, revertendo os servidores à condição de contribuintes do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

E o que foi feito do dinheiro que os servidores recolheram aos cofres dos municípios?

Eis aí uma boa pergunta que, se feita, deixaria muita gente em maus lençóis...

A imprensa livre e investigativa do Ceará tem aí um bom tema para apreciar.

Saiba mais em O Estado, edição de 29/08/08.

Charada

A coluna sustenta o oceano com o pretérito do querer espanhol.

1 e 2.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Encontro de boas idéias








Tiago Viana, Emílio Moreno e Lúcia Alcântara.





Jornalista Donizete Arruda, do cearaagora, e George Cintra, bom comentarista...

Nilton, Luíza, Karla, Manoel Timbó, Lúcia, Augusto e Luíza.







Entrevistado por Chico Rocha.






Hugo Abreu, Wilson - novo blogueiro, Andrade e Marco Aurélio.








Daniela, sempre atenta aos meus posts.








Com o jornalista Carlos Alberto Alencar.

Amigos, comentaristas, blogueiros...

Cláudia e Mário Perucchi




Roberto Andrade e Telma Sousa
Jornalista Kelly de Castro


Amanda e Lucas










Fernando e Guedes Neto.
Juventude no computador






Joseoly Moreira e filha.










Auxiliadora, Chico Rocha e Márcia Dias.





Fernando, Fernandinha e Magá.






Professor Auriberto e família.










Sérgio Cerqueira e Tetê.











Karla, Luíza e Augusto.












Rumo aos 100 mil

Wanderley Filho (em pé), do blog do Wanfil.


Joseoly Moreira, do blog Humor que fica.
Tiago Viana, Rastreadores de Impurezas.

Mário César e Emílio Moreno, do blog Liberdade Digital

Setúbal

Faleceu Olavo Setúbal, filho do escritor e historiador Paulo Setúbal, autor de Confiteor, um livro que me impressionou quando o li, na juventude.

Morreu em São Paulo, aos 85 anos, de insuficiência cardíaca. Era Presidente do Conselho de Administração do Banco Itaú, cuja gestão havia transferido para o filho, Roberto, há alguns anos.

Engenheiro, espírito cartesiano, cultor da disciplina e dedicação ao trabalho, construiu um grande banco, praticando fusões e aquisições, profissionalizando a administração, internacionalizando operações e elegendo clientelas preferenciais.

Integram o conglomerado Itaú, a Itautec, a Duratex e a Deca, indústrias de computadores, aglomerados de madeira e ferragens para louças sanitárias, respectivamente.

Fundou o Instituto Itaú Cultural, destinado à preservação e promoção da literatura e artes plásticas brasileiras. Sua sede, plantada na Avenida Paulista, é, por si só, uma obra de arte, um marco da moderna arquitetura brasileira. A meu pedido, chegou a ser implantado um núcleo do Instituto, aqui em Fortaleza, sob os auspícios do Amarílio Macedo.

Na área social, outra instituição ligada ao Banco, apoia projetos de educação e inclusão digital.

Na vida pública, foi Prefeito de São Paulo (1975-1979), e Ministro das Relações Exteriores, no Governo Sarney.

Afastou-se do Ministério para disputar o governo de São Paulo. A rasteira que levou, do partido político ao qual era filiado à época, impediu sua candidatura e curou-o da política.

Conheci-o quando, escolhido pelo Governador Virgílo Távora para ser Prefeito de Fortaleza, antes de assumir, empreendi viagem, em companhia do arquiteto Airton Ibiapina, a algumas cidades brasileiras, para colher experiências de administrações municipais bem sucedidas.

O Dr. Olavo, como o chamava, estava em seus últimos dias como Prefeito. Depois que me fez uma breve exposição sobre sua experiência e feitos, indaguei-lhe sobre o que achava ter mais agradado à população como um todo. Sem tergiversar, ele me disse, pavimentação de ruas e iluminação pública.

A partir daí, principalmente por intermédio de meu amigo Cláudio Lembo, tornamo-nos amigos.

Costumava visitá-lo com alguma freqüência, ocasião em que trocávamos idéias sobre economia, política e cultura.

Era uma pessoa simples, de convicções liberais firmes, otimista quanto ao futuro do Brasil. Um empreendedor bem ao estilo dos bandeirantes, antigos e modernos.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A frase do dia II

A dor não guarda proporção com o tamanho da ofensa, mas sim com sua natureza, e a sensibilidade do ofendido.

A frase do dia

Não dá dois anos e arte da vanguarda vira retaguarda.

Ariano Suassuna

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Imagens

Os que agora, furibundos, atacam a Prefeita Luiziane Lins por impedir, na Justiça, a veiculação de imagens do Presidente Lula no programa de televisão de sua candidata são os mesmos que, na campanha eleitoral de 2006, agiram de forma idêntica comigo.

É quando cabe o dito popular: o que dá para rir, dá para chorar...

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Licitação do Porto de Pecém

Aos leitores

Das regras básicas do bom jornalismo, nem sempre tem sido praticada a que recomenda a quem escreve, e, mais ainda, a quem assina, ouvir as partes envolvidas em um determinado assunto, quando o jornalista pretende denunciar algum fato que, a seu juízo, considera irregular.

Falta ainda mais grave, é, tendo recebido as informações cabíveis, praticar a omissão voluntária, sobretudo quando há relevância na matéria, seja pela dimensão das suas repercussões sobre o que é bom ao interesse público, seja por atingir a honra das pessoas.

A Coluna Política deste jornal, assinada pelo jornalista Fábio Campos, tem agido assim, quando trata de um assunto que nos diz respeito, a licitação para as obras do Porto do Pecém, durante a vigência do meu mandato como Governador do Estado do Ceará (2003/2006), um tema recorrente da Coluna, tratado mais recentemente em três de suas edições (09, 15 e 17 de agosto).

A relutância demonstrada pelo colunista, em considerar objetivamente os fatos apresentados, nos obriga a contratar espaço neste jornal, para que possamos merecer do leitor a oportunidade de prestar importantes esclarecimentos a respeito do assunto.

Ao tratar do tema, a coluna almeja expor, com intuito “pedagógico”, o que imagina ser “as entranhas da relação que as grandes empreiteiras mantêm com as mega-obras públicas”, mas, na prática, apresenta dados contraditórios e omite informações - deliberadamente, tomando como referência, e exemplo de máxima lisura, as mudanças efetuadas no processo licitatório pela atual gestão.

Fala em diferença de custos, previstos entre a licitação autorizada pelo meu Governo, em 2006, e a atual, que a teria reduzido em cerca de 120 milhões, mas omite (com que intenção, desconheço) diversos dados, decisivos para a correta informação aos leitores do jornal, entre as quais pretendo por ora destacar:

1- O quebra-mar, que seria de 1,5 mil metros, foi encurtado no projeto atual em um terço, para apenas mil metros (500 metros a menos, numa peça deste porte, representam custo relevante).

2- Outro fator que reduz o valor nominal licitado, é que as “camisas metálicas” (revestimento das estacas de sustentação da obra), tiveram seus elevados custos excluídos da licitação, mas continuam compondo o preço final, pois estarão, agora, sob encargo dos investimentos diretos do Estado. Logo, sem decréscimo no valor total previsto para a obra.

3- Quando lançada em nosso Governo, a licitação tinha orçamento referenciado na Tabela Seinfra vigente naquele ano, 2006. Muito embora já exista a Tabela 2008, a licitação do atual Governo tomou por base, ainda, a Tabela de 2007. Significa dizer que o preço real da obra não será o indicado no Edital de Licitação, mas de valor corrigido com base numa atualização monetária de 11% - soma expressiva, se considerado o montante da obra.

4- Outra distorção comete a Coluna, em seu esforço “pedagógico”, quando omite que a licitação inicial, de 2006, inicialmente deserta, foi relançada com o projeto da obra ampliado, o que, aliado à mudança na Tabela Seinfra, determinou o aumento no valor da mesma. Ou seja, custaria mais porque seria maior, e de outro modo não poderia ser, com melhoria nas suas operações e retorno previsível para as receitas do Estado.

5- No que se refere ao adiantamento de 5% sobre o valor total da obra à empresa licitada, a Coluna insiste em condenar este procedimento, como algo sem precedentes, “inédito”, quando o jornalista já foi informado – e dois anos já transcorreram desde então! –, que estava transmitindo aos seus leitores uma informação equivocada.

Para não ir muito longe, citamos o Rodoanel de São Paulo, a maior obra viária urbana em andamento no País, que adota o mesmo procedimento, acatado pela Justiça como probo e obediente à lei, pois adiantamento não é doação, sendo deduzido das parcelas de pagamento. Além do mais, a obra conta com seguro de 10% sobre o seu valor total. Só aí, é o dobro da parcela antecipada. A Coluna acusa, mas não define onde haveria dano.

Por fim, não custa nada lembrar que a licitação em nosso Governo, foi submetida, por mais de uma vez, ao crivo do Poder Judiciário, a quem compete julgar sua legalidade e moralidade, nela nada a Justiça encontrando de irregular.

Logo, não há o que a Coluna se esforçar em denunciar como “Licitação Drácula”, uma metáfora agressiva. O que há, como fica agora esclarecido, é o uso de argumentos inconsistentes e omissões deliberadas, de aspectos fundamentais à correta compreensão dos fatos – com que objetivo, não me cabe julgar.

Não seria necessária esta nossa decisão, de abrir espaços no jornal para garantir a prevalência da verdade, se a Coluna tivesse analisado, com isenção e prudência, as informações de conhecimento público, considerado objetivamente as informações já oferecidas anteriormente pelo nosso Governo, ou tivesse atendido à regra simples do bom jornalismo de nos consultar, como parte envolvida.

Não o fez. “Pedagógico”, isto sim, é retificar os equívocos cometidos e expor a distância que separa fato e versão.

Convido os leitores da Coluna Política para o exercício saudável de uma reflexão isenta, provida pelo amplo conhecimento da verdade que lhe tem sido sistematicamente sonegada.

Lúcio Alcântara

* Esta nota foi publicada na edição de domingo, 24/08/2008, do jornal O Povo. Aos leitores do Blog, estou disponível para esclarecimentos adicionais, se necessário.

Popularidade

Pesquisa de opinião, publicada pelo jornal chileno El Mercurio, aponta os três governantes mais populares das Américas.

São eles, pela ordem, Alvaro Uribe, da Colômbia; Oscar Arias, da Costa Rica; e Lula, do Brasil.

Poesia

Litoral III

O mar beija a foz dos rios,
Salga a memória da terra,
Arrastada dos aluviões na
Torrente das águas.
Ali, onde terminam todos
Os rios de sonhos, o abraço
Das águas afoga a tragédia da vida.
No fundo do mar, apaziguadas,
Dormem todas as angústias
Ao som do cantochão das ondas.

domingo, 24 de agosto de 2008

Olimpíadas

O jornal O Globo, em sua primeira página, critica nosso desempenho em Pequim, chamando o Brasil de impotência olímpica.

Os jornais estão cheios de matérias sobre as olimpíadas, hoje encerradas. Não vi uma só que comparasse nosso resultado atual com os jogos anteriores.

Afinal, estamos melhorando ou piorando?

É bom saber, pois o Governo Federal, direta ou indiretamente, gastou R$ 692 milhões, através das confederações esportivas e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), durante quatro anos, na preparação para os findados Jogos. O Deputado Federal Miro Teixeira (PDT-RJ), já fala em pedir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar o destino do dinheiro.

Pelos cálculos do jornal carioca, cada medalha ganha pelo Brasil, teria custado R$ 53 milhões à União.

Saiba mais em O Globo, edição de 24/08/08.

Transmissão do Conhecimento

Uma Visão Memorável

Estava numa tipografia no inferno & vi o método pelo qual
o conhecimento é transmitido de geração em geração.

Na primeira câmara estava um Homem-Dragão a limpar os desperdícios
da boca da caverna; Lá dentro, vários Dragões escavavam a caverna.

Na segunda câmara estava uma Víbora enroscada em redor
do rochedo & da caverna, e outros adornavam-na de ouro,
pratas e pedras preciosas.

Na terceira câmara estava uma Águia com asas e penas de ar,
que tornava o interior da caverna infinito, à sua volta vários
homens Aquilinos construiam palácios nas falésias imensas.

Na quarta câmara estavam Leões de fogo ardente,
rugindo & derretendo os metais em fluidos vivos.

Na quinta câmara estavam formas Sem Nome, que moldavam
os metais na imensidão.

Aí eram recebidas por Homens que ocupavam a sexta câmara,
e tomavam a forma de livros & eram arrumados
em bibliotecas.

William Blake

Obs. Texto reproduzido do livro,bilingue, " 4 Visões Memoráveis ", William Blake. Tradução de Manuel Portela, editora Antígona. 1ª edição portuguesa, Novembro de 2006.

Segurança

Técnicos em segurança consideram o Raio tão eficiente quanto a Ronda.

Com uma vantagem para o primeiro: é muito mais barato.

A questão é que o Raio não é obra do atual Governo.

Daí, ter que ser escondido.

Nepotismo III

Aproveite o ócio do domingo e tente fazer um parentograma do Estado do Ceará, de Fortaleza e dos nossos outros municípios.

Descubra o nepotismo legal e o real.

Vá lá, tente seu dia de Sherlock!