Simpatizo com a resistência quase solitária que a Presidente Dilma oferece à nomeação de apadrinhados dos partidos políticos para ocuparem cargos no governo.
Tendo estado no coração do governo anterior ela conhece os tipos e suas traquinagens. Do que foram e do que serão capazes.
Isolada, irá capitular. Ou já o fez. Merecia apoio da imprensa e da sociedade nessa cruzada contra o furacão do fisiologismo.
O que está acontecendo era previsível. Sem experiência política e o capítal de Lula seria acossada pelas raposas políticas de olho no galinheiro, isto é, no governo.
Lula tinha um patrimônio político e humano que o colocava aos olhos do povo acima dos partidos e das instituições. Estava investido de uma autoridade natural. Era maior do que o PT e por isto o submetia.
Dilma, não obstante suas inegáveis qualidades, se ressente dessa biografia legitimadora que impulsionava seu antecessor a um grau de liderança inquestionável. Ela é menor do que o PT e por isto a ameaçam.
domingo, 29 de maio de 2011
Bordão
O General Figueiredo quando presidente da república, impaciente, reagia às crises do governo com um bordão ameaçador: Eu chamo o Pires.
O Pires em questão era o General Walter Pires, Ministro do Exército e lider da linha dura. A frase acenava para o perigo de recrudescimento militar do regime.
A presidente Dilma, diante das crises inevitáveis de um governo que tem uma base de apoio parlamentar ampla, heterogênea e gulosa, poderá dizer: Eu chamo o Lula.
Sem dúvida uma opção muito mais democrática.
O Pires em questão era o General Walter Pires, Ministro do Exército e lider da linha dura. A frase acenava para o perigo de recrudescimento militar do regime.
A presidente Dilma, diante das crises inevitáveis de um governo que tem uma base de apoio parlamentar ampla, heterogênea e gulosa, poderá dizer: Eu chamo o Lula.
Sem dúvida uma opção muito mais democrática.
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