O New York Times definiu-se. Entre os políticos americanos que pleiteiam a indicação como candidato à Presidência dos Estados Unidos, nos dois partidos, o jornal manifestou, em editorial, apoiar a democrata Hillary e o republicano McCain. Não sem registrar seu desapreço pelo Partido Republicano, considerando sua opção o mal menor. Quanto à senadora Hillary Clinton, julgou-a preparada, conhecedora dos problemas, dotada de capacidade de gestão, atributos que a qualificam para a função a que concorre.
A imprensa americana tem por hábito tomar partido nas disputas eleitorais. Os jornais não escondem suas preferências, antes as assumem.
No Brasil, não há a mesma transparência. Os jornais podem até ter candidato, mas dissimulam a escolha sob aparência de isenção. Quando isso acontece, é feito de forma sutil, mas eficaz. Em aparente respeito ao leitor.
O modelo americano é mais autêntico e verdadeiro.


