quinta-feira, 20 de março de 2008

Vice-líder

Deu no jornal O Estado, edição de 19/03/08:

Ceará é o segundo Estado que menos emprega no País.

O número 2 está bastante representativo para o Ceará. Pena que, neste caso, seja uma estatística negativa.

Dentre os nove estados pesquisados, em fevereiro passado, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o Ceará foi o segundo que menos empregou (24.957 pessoas), o segundo saldo mais negativo em fevereiro (-1.543), que, apesar de melhor que o do mês passado (-4.905), é quase três vezes menor que a estatística do mesmo período do ano passado (-6.448).

Quando todos os indicadores econômicos - indústria, turismo e comércio - são ruins, como infelizmente vem acontecendo no Ceará, é um sinal claro de que o Estado não vai bem.

Passa a marcha!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Raio


A equipe do Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas(RAIO), comemorou quatro anos de sua criação, em solenidade ocorrida no quartel do 5º Batalhão da Polícia Militar. O RAIO vem se destacando como recordista na apreensão de armas de fogo e na prisão em flagrante de autores de crimes de assalto e tráfico de drogas.
Graças à sua mobilidade e treinamento, a equipe se destaca como um eficiente braço operacional da Polícia Militar do Ceará. Meus cumprimentos ao Major Francisco Márcio Oliveira, seu inspirador e Comandante, como também aos praças e oficiais que integram o grupo.
O RAIO foi criado durante meu período de Governo, revelando-se eficiente instrumento para combater o crime e garantir a segurança da população.
Todos os dias a imprensa registra suas ações nas ruas de Fortaleza e Região Metropolitana. Faltou botar a boca no trombone e divulgar a ação implantada.
Mas, o dinheiro era curto. Havia coisas mais importantes a fazer com aquele de que dispunhamos...
A foto acima é de Fábio Lima ( jornal Diário do Nordeste).

Doenças

O panorama das doenças vem mudando ao longo dos séculos, graças ao avanço da ciência, que, através das vacinas, do saneamento básico, da descoberta de novas drogas e métodos terapêuticos, possibilitou o controle e até a extinção de muitas delas.

Outras surgiram em decorrência de novos hábitos de vida e mutações biológicas, capazes de determinar a patogenicidade de agentes desconhecidos ou transformados. O exemplo mais notório é a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida(AIDS), que surgiu desafiando a medicina e ceifando por toda parte milhares de vidas.

É o que estamos a ver no Brasil com a febre amarela, que volta a assustar a população, e já tem causado algumas mortes, quando parecia ser apenas uma lembrança nosológica remota.

Outras, como a tuberculose e a sífilis, voltam a preocupar pelo seu recrudescimento e alteração de padrões, que tornam seu combate mais difícil.

Em relação à tuberculose, não só voltou a crescer o número de casos, como apareceram os incuráveis, conhecidos pela sigla XDR, provocados por bacilos resistentes aos antibióticos empregados no tratamento da doença. O Brasil é o 16º País com o maior número de casos, 80 mil casos novos por ano, com 5 mil óbitos. Embora a incidência seja maior em países pobres, ou em desenvolvimento - a Índia e a China têm 1,9 e 1,2 milhão de infectados, respectivamente -, a doença avança, também, entre os desenvolvidos, freqüentemente associada à AIDS.

A sífilis, que parecia coisa do passado, está de volta. O grande aumento de casos se deu em Londres, Dublin, Berlim, Paris e Rotterdam. A estatística mostra, também, crescimento da incidência em países como Estados Unidos, Canadá e Austrália. Como vêem, tudo gente "chic"...

A epidemiologia da doença tem mudado ao longo dos anos e seu retorno parece estar relacionado ao progresso terapêutico em relação à AIDS, o que levou muitos, particularmente os jovens, a baixarem a guarda, desencadeando a elevação da ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis.

A lição a tirar destes comentários é que, em relação às doenças, por mais que pareça, a guerra nunca está ganha. Há, sempre, desafios novos; ou velhos, renovados.

Saiba mais em O Globo, edição de 18/03/08, e em O Estado de S. Paulo, edição de 18/03/08.

Painel


Da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, edição de 10/03/08.

terça-feira, 18 de março de 2008

Leitura


A escritora americana Elizabeth Hardwick, uma das fundadoras da revista New York Review of Books, falecida em 2 de dezembro do ano passado, considerava a paixão pela leitura a maior dádiva que alguém possa receber.

É dela o texto: "ler é barato, consola, distrai, excita, amplia conhecimentos, compartilha experiências, é uma iluminação moral."

Vôos

Qual é a dificuldade que tem o Governo do Ceará, que se diz transparente, de informar os dados sobre fretamento de jatos executivos para viagens internacionais do Governador e acompanhantes?

O público tem o direito de saber :

a) quanto custaram as viagens?

b) qual o itinerário percorrido?

c) quais os objetivos das mesmas?

d) quais os passageiros dos vôos?

Para obter dados tão triviais, foi necessária a aprovação de um requerimento pela Assembléia Legislativa.

A resposta até hoje não veio.

Fim do mistério

O alemão Horst Rippert, 82 anos, identificou-se como o autor dos disparos que derrubaram o avião pilotado pelo aviador e escritor Antoine de Saint-Exupéry, em 1944, cujo corpo nunca foi encontrado.
Em 1998, um pescador encontrou presa às suas redes uma pulseira que pertenceu ao escritor, e, seis anos mais tarde, foram encontrados, nas costas de Marselha, restos do avião que pilotava. Mas, o mistério nunca foi esclarecido.

Agora, o alemão afirmou ao diário La Provence, ter sido ele que abateu Saint-Exupéry, o que só veio a saber posteriormente. Eu esperava que não fosse ele, porque em nossa juventude todos havíamos lido seus livros e o adorávamos, disse o octogenário Rippert.

Saiba mais em El País, edição de 15/03/08

Frota

A frota de veículos do Brasil vem crescendo nos últimos anos, graças ao aumento da venda de carros novos.

Ela cresce há quatro anos seguidos. Em 2007, foi batido o recorde vendas, 2,46 milhões de unidades. Não obstante, a renovação da frota tem sido lenta em função do elevado número de carros velhos ainda em uso.

Considerando todos os veículos em uso, com mais de dez anos, o número chega a 10,5 milhões, o equivalente a 41% da frota. A idade média dos carros que estão rodando é de 9,2 anos, igual à dos Estados Unidos, México e Canadá.