A frota de veículos do Brasil vem crescendo nos últimos anos, graças ao aumento da venda de carros novos.
Ela cresce há quatro anos seguidos. Em 2007, foi batido o recorde vendas, 2,46 milhões de unidades. Não obstante, a renovação da frota tem sido lenta em função do elevado número de carros velhos ainda em uso.
Considerando todos os veículos em uso, com mais de dez anos, o número chega a 10,5 milhões, o equivalente a 41% da frota. A idade média dos carros que estão rodando é de 9,2 anos, igual à dos Estados Unidos, México e Canadá.
Ela cresce há quatro anos seguidos. Em 2007, foi batido o recorde vendas, 2,46 milhões de unidades. Não obstante, a renovação da frota tem sido lenta em função do elevado número de carros velhos ainda em uso.
Considerando todos os veículos em uso, com mais de dez anos, o número chega a 10,5 milhões, o equivalente a 41% da frota. A idade média dos carros que estão rodando é de 9,2 anos, igual à dos Estados Unidos, México e Canadá.
Um comentário:
Os Carros. Vai assim, grafado com letra maiúscula, dada a importância capital que assumiram na vida cotidiana. Lembram-nos, nas cidades, os pássaros tornados monstros na ficção-terror de Alfred Hitchcock. Verdadeiras instituições monstruosas a exigir-nos crescentes e sempre renovados sacrifícios. Enchem-nos as ruas, mandam sair casas, lojas, para que em seu lugar se lhes faça o estacionamento. Que é hoje o centro histórico de Fortaleza senão quintal incerto de carros em prédios semiabandonados? Impõem-se à arquitetura atual, à engenharia, à administração pública. E, entretanto, não há contê-los: funcionam produzindo a máxima poluição; tecnicamente são máquinas ineficientes a consumir toneladas de energia sem quase nada fazer com ela. Devoram o silêncio, a paz do andar, a simples amistosidade entre pessoas. O futuro não chegará enquanto não souber a civilização, a humanidade refazer os carros (estes tornados simples, ágeis, grafados com minúscula) para si mesmo, para o bem, para a paz.
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