sábado, 10 de setembro de 2011

Europa

A crise econômica na Europa se agrava diante dos desentendimentos quanto a atução atuação do Banco Central Europeu (BCE) evidenciada nas renúncias sucessivas de dois diretores representantes da Alemanha.

Ontem as principais bolsa cairam, o dólar voltou a subir e as manifestações em defesa da saída da Grécia da zona euro são cada vez mais frequentes.

Há um temor de que o país não cumpra as exigências feitas por Bruxelas para que recebesse o segundo empréstimo.

Cumprindo, há quem pense que a economia grega enttre em uma penosa recessão que será longa e profunda.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Herança - Matthew Diffee / New Yorker

"Aqui diz que ele deixa esposa, dois 
filho e 47 seguidores no Twitter."

* Fonte: Jornal Folha de S.Paulo - 04/09/2011


Saúde

Estados e municípios estão obrigados pela constituição a destinar percentuais mínimos de sua receita para aplicação em ações de saúde.

A emenda constitucional 29, que disciplina os gastos com a saúde, ora em discussão na Câmara dos Deputados, prevê um percentual obrigatório de recursos da União a serem vinculados à saúde.

É tudo que o governo federal não quer. Para estados e municípios o princípio é válido para ela não.

Está aí o pomo da discórdia.

Imagem


* Fonte: Jornal O Estado de S.Paulo - 02/09/2011
Lá, como cá, banheiros há.

Marcador de livro

Da série marcadores de livro.
Coleção Lúcio Alcântara

Dengue

Manchete do Diário do Nordeste, edição de 07/09/11:

Perigo na saúde
DENGUE JÁ CHEGA A 110 CASOS POR DIA NA CAPITAL
São registradas na cidade 3 mortes por mês em decorrência da doença

46 mil cearenses contrairam a doença desde janeiro de 2011 até o dia 2 de setembro. Deste total 58,69%, ou 27 mil casos foram na capital, onde houve 24 mortes em decorrência da dengue neste ano.
Os casos confirmados de janeiro a setembro superam os de 2008 quando houve uma epidemia de dengue.

Nunca antes neste estado...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Importação

Na enxurrada de mercadorias importadas que invade o Brasil veio um produto inusitado. Refiro-me à chilena Camila, líder dos protestos em seu país em favor de melhorias na educação.

Encantou Brasília com sua beleza e determinação política.

Vejam onde chegamos... Importamos uma musa como exemplo para galvanizar uma juventude entorpecida pelo conformismo.

Custos

As medidas anunciadas pela presidente Dilma para aumentar a competividade da indústria brasileira e fazer face à invasão das importaçõers chinesas ameaça naufragar.

Os industriais de calçados e texteis premiados com a desoneração da folha de pagamento de pessoal argumentam que irão pagar mais e não menos impostos.

As montadoras recusam o incentivo fiscal que está vinculado ao índice de nacionalização e inovação tecnológica nos veículos que fabricam. O bonus do governo também não iria redundar em redução do preço ao consumidor.

Afinal, onde, e com quem, está a razão?

Independência

Durante meus quatro anos como governador compareci aos desfiles de sete de setembro sem que nunca tenha experimentado qualquer constrangimento.

Rendi minha homenagem à pátria sem receio de protestos, que aliás em momento algum ocorreram.

Corrupção

A convocação pela internet para que as pessoas participem hoje de manifestações de rua contra a corrupção testa o grau de indignação popular e o poder de mobilização das redes sociais.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A emenda saiu pior do que o soneto

Veja como a emenda 29 tira, e não aumenta, recursos para a saúde. 


Do Blog do Josias de Souza - 02/09



Projeto da Câmara não adiciona, tira verbas da saúde

No vaivém entre Senado e Câmara, o projeto que disciplina os investimentos na saúde pública virou um aleijão.
Em vez de adicionar recursos, a proposta tira dinheiro do já escasso borderô dos hospitais públicos.
A encrenca é conhecida. Já foi tratada aqui no blog. Mas os atores envolvidos na peça tratam do descalabro aos sussurros.
Nesta sexta (2), o ministro Alexandre Padilha (Saúde) veio à boca do palco para trombetear: do modo como está, o projeto tira R$ 6 bilhões da saúde.
A cifra mencionada pelo ministro é modesta. Em verdade, a subtração roça os R$ 7 bilhões.
Deve-se o milagre da subtração a uma exigência do governador cearense Cid Gomes (PSB), feita na noite em que o projeto foi votado, em 2008.
Presente na Câmara no dia da votação, Cid reuniu-se com os deputados para cobrar um ajuste na fatia do bolo da saúde que cabe aos governadores servir.
Os Estados entram com 12% de tudo o que arrecadam em tributos. Cid exigiu que fossem excluída da base de cálculo parte dos impostos destinados à educação (20%).
Cid ameaçou: sem o ajuste, os deputados do partido dele votariam contra. Foi endossado pelo presidente do PSB, Eduardo Campos, à época deputado.
O governador cearense prevaleceu. E o projeto foi aprovado com a supressão de parte da verba que os Estados, hoje, já são obrigados a prover.
Entendeu-se na ocasião que a CSS (Contribuição Social para a Saúde) buscaria a diferença no bolso do contribuinte brasileiro.
O diabo é que a CSS, Injetada no texto pelo relator petista Pepe Vargas (PT-RS), não chegou a ser votada.
Uma emenda do DEM, chamada tecnicamente de “destaque”, impôs aos deputados a votação em separado da CSS.
Aprovou-se o texto base do projeto. E adiou-se a deliberação sobre a recriação da CPMF rebatizada. Desde então, a encrenca é tratada a golpes de barriga.
Já lá se vão três anos. Agora, agendou-se a votação para 28 de setembro. Coisa simples: os deputados precisam dizer apenas se querem ou não a CSS.
Formou-se uma densa maioria contra a criação do novo tributo. Confiormando-se a derrubada da CSS, a proposta vai ao Senado capenga.
Os senadores terão a incumbência de corrigir o descalabro. Além de repor os R$ 7 bilhões subtraídos pela mandracaria de Cid Gomes, terão de cavar muito mai$.
Numa conta modesta, os especialistas na matéria estimam que a saúde pública brasileira precisa de investimentos adicionais de pelo menos R$ 30 bilhões.
O grande receio é o de que, entre todas as fontes alternativas, dê-se preferência à mais dolorida: o seu bolso.
- O blog no twitter
Escrito por Josias de Souza às 17h32

Economia

A economia desacelerou. O governo deu um freio de arrumação. Agora é esperar para ver quem cai da carroceria do caminhão.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Despedida

Ettore Scola, o diretor italiano de cinema anuncia que não fará mais filmes. POregou o aviso em entrevista que concedeu à revista Il Tempo após a apresentação em Pesaro de sua última obra, o curta 1943/1997 que trata das prisões feitas pelos nazistas em 1943 no gueto de Roma.

Afirma que sua decisão se deu de forma natural. Preparava um novo filme com Gerard Depardieu quando se deu conta de que não queria mais faze-lo. É finitto, disse.

Justificando-se disse não querer agir "como aquelas velhas senhoras que colocam saltos altos e muito batom para estar com os jovens e sentirem-se como um deles". Aposenta-se para não virar uma caricatura de si mesmo.

Da sua filmografia constam Casanova e a Revolução, A Viagem do Capitão Tornado, Um Dia Muito Especial, O Baile e Nós Que Nos Amávamos Tanto.

Saiba mais no jornal O Estado de São Paulo, edição de 30/08/11

domingo, 4 de setembro de 2011

Pizza

Médicos da Associação de Ginecologia e Obstetrícia reunidos no 16º Congresso Paulista de Ginecologia e Obstetrícia distribuiram pizzas aos visitantes.

O gesto serviu para denunciar a baixa remuneração da consulta médica paga pelos planos de saúde. O valor de R$ 30,00 não paga uma pizza. Reivindicam um aumento para R$ 80,00.

Saiba mais no jornal O Estado de São Paulo, edição de 02/09/11

Vacina

Tenho lido nos jornais que a vacina oral contra a poliomielite, a Sabin, será substituida por outra injetável.

A notícia surpreende, pois a primeira vacina, a Salk, de virus mortos, era injetável e foi logo superada pela oral, de virus atenuados, cuja facilidade de aplicação aliada à eficácia muito contribuiu para o controle da doença.

O Ministério da Saúde divulgou informe técnico às secretarias estaduais de saúde alertando para a mudança do imunizante em 2012.

Saiba mais no jornal O Estado de São Paulo, edição de 02/09/11

Aforismo

Não há nada que cause mais infelicidade na maioria dos seres humanos do que ver a felicidade da minoria.

Daniel Piza