Pesquisa de opinião, publicada pelo jornal chileno El Mercurio, aponta os três governantes mais populares das Américas.
São eles, pela ordem, Alvaro Uribe, da Colômbia; Oscar Arias, da Costa Rica; e Lula, do Brasil.
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2 comentários:
O populismo de governos na América Latina não a livra da miséria, o desemprego e a exploração de suas riquezas por grupos econômicos e potências de primeira grandeza. Estes presidentes muito “populares” são aplaudidos pelo vulgo, mas denegridos pelas elites locais. No Brasil, elegeu-se Lula para mudar; exprimia a mesma insatisfação partilhada pelos "hermanos" de além fronteiras, ainda que sem a agressividade deles. Preferiu, surpreendentemente, sedimentar-se junto às velhas oligarquias, manteve a política econômica dos antecessores. Ampliou as realizações sociais; mas esqueceu-se das verdadeiras reformas. Por enquanto o desemprego permanece, o trabalho informal aumenta, o salário mínimo continua ínfimo.
Louvável deste Caderno a iniciativa da assembléia de quinta 28 (V. abaixo.); colaborará por consolidar este Canal como um meio importante de debates sobre a política e a vida em Fortaleza e Estado. Até alhures. Sentirei grande alegria de ver tantos nomes ganharem rosto. Sobre a aprovação popular, é a de Lula um FENÔMENO sociológico por explicar. Crises explodem, quase nada o alcança. Sobrevoa incólume a política, a economia, as acusações. Tudo é surpreendente na história deste ex-torneiro mecânico. Vinha de longe, disputou 4 eleições seguidas, ganhou na quarta. Mitterrand, na França, fora presidente na terceira vez. Que não se deixe levar pela vaidade fácil de que é importante para a República sempre como Presidente. Ele mesmo deveria envidar todos os esforços por deter já o “lulismo”. A Nação precisa de instituições fortes, governos impessoais, eficientes. “Salvadores”, “Messias” não cabem na modernidade.
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