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domingo, 28 de setembro de 2008
Reflexão para o domingo
Assim diz o Senhor: Vós andais dizendo: A conduta do Senhor não é correta. Ouvi, vós da casa de Israel: É a minha conduta que não é correta, ou antes é a vossa conduta que não é correta?
Constitui um debate teológico nunca encerrado estabelecer a natureza da fé e as razões prováveis da Providência Divina. "A fé é um dom", diz Paulo. O próprio apóstolo esteve largo tempo da vida carente deste mimo divino, que um dia lhe chegou como luz suficiente, irrecusável. A admitir que estava nos planos do Deus judeu a conversão de tantos ilustres e de tantas multidões, deve-se admitir também que foi plano seu manter à distância da salvação todos os que não creram, os perseguidores, os apóstatas, os céticos, os agnósticos, os ateus. Por estes, podia-se acusá-lo de malevolência, maleficência - o que evidente não combina com o caráter doce e justo que lhe é usualmente atribuído. Recentes interpretações tendem a dar ao próprio Lúcifer um papel menos sinistro, mais próximo da interrogação e do livre arbítrio. Um pouco como Prometeu, na mitologia grega, cuja desobediência heróica contribui por desenvolver a humanidade. Outro livro de José Saramago, intitulado O Evangelho Segundo Jesus Cristo, estas versões abriga com naturalidade filosófica.
Filho de Maria Dolores Alcântara e Silva e do ex-Senador e ex-Governador do Estado do Ceará, José Waldemar Alcântara e Silva. Formei-me em Medicina pela Universidade Federal do Ceará em 1966. Casado com a escritora Beatriz Alcântara tenho dois filhos, Daniela e Leonardo.
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Um comentário:
Constitui um debate teológico nunca encerrado estabelecer a natureza da fé e as razões prováveis da Providência Divina. "A fé é um dom", diz Paulo. O próprio apóstolo esteve largo tempo da vida carente deste mimo divino, que um dia lhe chegou como luz suficiente, irrecusável. A admitir que estava nos planos do Deus judeu a conversão de tantos ilustres e de tantas multidões, deve-se admitir também que foi plano seu manter à distância da salvação todos os que não creram, os perseguidores, os apóstatas, os céticos, os agnósticos, os ateus. Por estes, podia-se acusá-lo de malevolência, maleficência - o que evidente não combina com o caráter doce e justo que lhe é usualmente atribuído. Recentes interpretações tendem a dar ao próprio Lúcifer um papel menos sinistro, mais próximo da interrogação e do livre arbítrio. Um pouco como Prometeu, na mitologia grega, cuja desobediência heróica contribui por desenvolver a humanidade. Outro livro de José Saramago, intitulado O Evangelho Segundo Jesus Cristo, estas versões abriga com naturalidade filosófica.
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