domingo, 28 de setembro de 2008

Crise

Agora, já não é só o Brasil que está "imune" à crise financeira mundial ...

Antonio Balhman, Presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado do Ceará (Adece), afirma que os investimentos previstos para o Ceará, não sofrerão retardamento, em razão da quebradeira do sistema financeiro americano.

Como dizia o saudoso Virgílio Távora, o Ceará pensa que é o centro do mundo...

Quem lê o noticiário especializado atentamente, sabe que a crise já afetou o Brasil. O que se discute é em que intensidade isto ocorrerá, uma vez que estamos em condições muito melhores para enfrentarmos o problema.

Quando o Banco Central vende dólares, diminuindo o compulsório dos pequenos bancos, que têm dificuldade para se financiar, age para contornar efeitos da crise entre nós.

Saiba mais no Diário do Nordeste, edição de 27/09/08.

2 comentários:

Anônimo disse...

Dr. Lúcio,

Ele sabe... Não consegue é resistir à compulsão pela mentira, ao velho hábito de ludibriar.

Será que acreditam que nós somos burros? A quem eles pensam que enganam??? Ou será que são eles que se enganam? E sendo assim, por raciocínio lógico: serão eles próprios os que não conseguem caminhar com a espinha ereta sobre duas pernas?

A carência maior que está existindo no Brasil é de respeito ao cidadão.

Cris

Célio Ferreira Facó disse...

Constitui um misto de ingenuidade e de ufanismo exacerbados anunciar que o Brasil, país periférico, ficaria livre da grande derrocada agora havida nos Estados Unidos. Por aqui, somos ainda apenas notáveis exportadores de commodities, a despeito da recente inscrição no chamado BRIC. Nada disso garante a solidez necessária para passar ao largo da restrição de crédito e da elevação de juros no exterior. Outro ponto que considerar é a ironia de ver o megacapitalismo financeiro cair como de quatro na capital da iniciativa privada e do neoliberalismo, Nova Iorque, e precisarem, todos os apologistas do deus Mercado, do socorro dos governos para sobreviver. Seria de rir meia hora seguidamente, se não fosse trágico.