quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Gestão

O jornal O Estado de S. Paulo, edição de 21/09/08, traz interessante matéria sobre ações para aprimoramento da gestão pública, adotadas por diferentes estados brasileiros. No caso do Ceará, as ações listadas foram estas:

1. Modelo de gestão por resultado
2. Plano plurianual regionalizado e participativo
3. Sistema de monitoramento de ações e serviços prioritários
4. Mesa estadual de negociação permanente com servidores
5. Distribuição de ICMS às Prefeituras com base em resultados nas áreas de meio ambiente, saúde, educação.

A Central de Ouvidoria também tem destaque, diz a Secretária de Planejamento e Gestão do Ceará, pelo que está escrito, a responsável pelas informações prestadas ao jornal.

A notícia atribui estas ações ao atual Governo, o que só é verdade em parte. Os itens 1, 2 e 3, foram iniciativas do meu Governo, no âmbito do Programa de Modernização Administrativa implementado à época.

A primeira ouvidoria no serviço público estadual foi por mim implantada, na Secretaria de Saúde do Estado, quando titular daquela Pasta, isso no ano de 1991. O Estado do Ceará há tempos tem uma extensa rede de ouvidoria, distribuída nas diversas repartições. Já teve até uma Secretaria específica para esta atividade.

A Secretária estadual adianta que, para o próximo ano, a novidade será a remuneração variada (sic) para o servidor. Imagino que se trate de remuneração variável, isto é, dependente da produtividade do servidor.

Também aí, em minha administração, o sistema foi adotado em algumas carreiras do serviço público estadual. Concluído em 2006, já no período eleitoral, deixei pronto minucioso estudo feito por consultoria especializada para implantação do sistema de modo mais amplo.

2 comentários:

Anônimo disse...

"Nada se cria, tudo se copia". Esse o lema do atual governo.
Mas um dia o marketing se esgota e a máscara cai.

Anônimo disse...

Qual o mérito de uma mesa de negociação permanente com servidores que concede benefícios apenas para os mais abastados?
Em seu governo os planos de cargos foram concedidos para TODOS os servidores de alguns Órgãos e tudo indicava que os demais seriam contemplados no próximo governo que infelizmente não aconteceu.
Agora os planos são apenas para professores deixando de lado os servidores mais humildes das Universidades. Ou para os médicos, deixando à margem enfermeiros, auxiliares e outros que não deixam de ter sua importância.
Agora não existe mais um Robin Hood para livrar os fracos das mãos de ferro de John Lackland.