terça-feira, 14 de outubro de 2008

A frase do dia

Sem saber quando virá o amanhecer, eu abro todas as portas.

Emily Dickson

5 comentários:

Célio Ferreira Facó disse...

Com efeito, vive a humanidade ainda a longa noite da ignorância e da intolerância.

No limiar do terceiro milênio, ainda adora, sacrifica-se pelo “Deus” Mercado, o mesmo que se revela de tempos em tempos bêbado e em orgias insustentáveis. Como agora, na Meca do arquicapitalismo financeiro, os EUA, a contaminar quase o mundo todo. A fome flagela 2/3 da humanidade, mormente na África, na Ásia, na América Latina.

A educação, a erudição, quer dizer, a tarefa de tornar menos rudes os espíritos, ainda é rara, somente concedida a uma fatia menor das populações. As religiões ainda fazem a guerra em nome de seus deuses e sacerdotes. Toda uma nação, seus recursos, seus filhos ainda se deixam levar, usar por um terrorista inescrupuloso, como Bush e satélites – capazes da mentira para invadir e massacrar um povo estrangeiro.

Não raro a civilização só se parece com a barbárie. A guerra atômica não está de todo afastada, pois muitos países ainda constroem bombas. A própria saúde, vitalidade do planeta pode ser prejudicada pelos métodos da indústria e extrema ambição da iniciativa privada. Nada disso chega a ser sequer racional; tudo coloca-nos antes como habitantes do “hospício do universo”, como dizia Voltaire, ou como os cegos (De razão, de espírito.) de Saramago.

Anônimo disse...

Se for em Fortaleza, abra as portas não, senão o ladrão te mata.
A cidade está dominada pela violência. Acorda, Cid Gomes!!!!!!

Célio Ferreira Facó disse...

Outra do obscurantismo em São Paulo. Solteiro, sem filhos, será alguém por isso pior homem, administrador? Uma mulher o seria?

No vórtice do caos aéreo brasileiro, tão recente, mandou Marta Suplicy que fossem “gozar” os aflitos passageiros – muitos dos quais enlutados com a queda do avião da Gol. A cerimônia era o lançamento do Plano Nacional de Turismo, para promover as viagens; o hotel, de luxo; Marta, então ministra, como se viu, estava muito aquém. O comentário infeliz repercutiu; ela soltou nota dizendo que sua intenção era apenas expressar que viajar vale a pena.

Agora retoma o velho estilo, injustíssimo (É o seu natural, Marta?) contra Kassab (São Paulo não merecerá nada mais substancioso, Marta?). Se soltar outra nota por se desculpar, forçoso reconhecer que sofrerá de glossolalia. Ou dá-se o caso de absoluta ignorância numa autoridade pública, de quem se espera ao menos o decoro e a sobriedade.

Kilmer Castro disse...

Dislalia, em seu sentido amplo, me pareceria mais apropriado, preclaro Facó. Admiro as qualidades da nobre candidata à prefeitura de São Paulo, mesmo Marta Suplicy. É expansiva, moderna, inteligente, direta, impulsiva. O que lamento profundamente é que, pelo menos para minha personalidade antiquada, todas as suas qualidades são voltadas para o "lado negro da força". A julgar suas preferências, ações e estilo de vida, melhor mesmo que fique bem longe do poder onde não seja capaz de influenciar mais que sua dúzia de criados e animais de estimação.

Kilmer Castro disse...

A propósito de seu salmo à mulher publicado outro dia em um Blog próximo deste, quero dizer que reconheci nele seu estilo. Quis apenas certificar-me que eram palavras de sua prória criação, uma vez que já tenho conhecimento de sua facilidade de manuseio e utilização do idioma pátrio, mas desconhecia, até então, sua verve poética.
Até sugeri tratar-se de timidez o fato de não assinar suas próprias palavras mas agora reputo apenas a uma desnecesária modéstia, dada a qualidade do pensamento e sua tradução em frases tão providas de significado e emoção.