terça-feira, 14 de outubro de 2008

China


Cresce o número de cristãos, católicos e evangélicos na China. Há 60 anos, não passavam de 1% da população. Hoje já são 10%. Somam 130 milhões, uma população maior que o número de filiados, 74 milhões, ao Partido Comunista da China.

Segundo a revista The Economist, a expansão do cristianismo naquele País se dá, sobretudo na classe média, e decorre da pregação de chineses emigrados para o ocidente, retornados depois de convertidos.

Sem plano de poder, esse contingente começa a questionar a política do filho único, e insurgir-se contra a proibição de crença para os integrantes do PC.

O potencial contestador do grupo não é desprezível, se levarmos em conta que a fé e sua difusão, costuma carregar consigo ingrediente político manifestado na luta pela liberdade de expressão e demais direitos individuais.

Ouvido pela revista, um cristão disse: se você quiser pensar no futuro da China, pense no futuro do cristianismo.

Saiba mais na revista Época, edição de 16/10/08.

Um comentário:

Célio Ferreira Facó disse...

Respondo ao Kilmer. Cuidei desde cedo em ter o domínio do vernáculo. Encantaram-me quase sempre, ainda hoje, os textos de Aluísio Verney, Padre Antônio Vieira, Frei Luís de Sousa. Entre os brasileiros, Rui Barbosa e Machado de Assis. Na adolescência, descobri os estrangeiros: Voltaire, Robert Musil, Octávio Paz, Jorge Luís Borges. Com freqüência ensinam mais que a realidade.

Quanto a Marta, caracteriza a dislalia certo distúrbio da fala, devido talvez a lesão de órgãos. Não é o caso. Melhor mesmo a comparação com a glossolalia, fenômeno corrente entre algumas seitas: faz falar muito sem nada dizer objetivamente. Massacrada politicamente, eleitoralmente, Marta invade a vida particular do adversário, termina de desabar. Impossível apoiar aquela falta de ética. Quando sair derrotada, dizem que Lula a nomeará embaixadora algures. Demonstra já sobejamente que não merece a vaga, criará problemas; não saberá representar dignamente o Brasil nem entre as tribos da África.