quinta-feira, 15 de maio de 2008

Obras inacabadas

Manchete de primeira página, do jornal Diário do Nordeste, edição de 12/05/08:

Obras inacabadas comprometem desenvolvimento
Pelo menos cinco obras importantes na Grande Fortaleza estão virando lenda. Uma delas já dura 11 anos.


No texto, a notícia cita as cinco obras. São elas: BR-116, avenida Sargento Hermínio, Ponte da Sabiaguaba, Projeto Costa Oeste, transferência do Beco da Poeira.

Obra parada é a obra mais cara. Isso, para não falar dos transtornos que provoca.

Quando Governador do Estado, dei prioridade à conclusão de obras iniciadas, a maioria das quais encontrei paralisadas. Age ao contrário o atual Governo do Ceará. Parou, injustificadamente, obras em andamento, prejudicando a população e encarecendo seus preços. A retomada de obras paradas tem sempre um custo adicional.

Obras iniciadas em decorrência de convênios, celebrados entre o Estado e municípios, algumas para atender exigências do Ministério Público, estão paradas em decorrência da interrupção de repasses previstos nos referidos convênios.

Gostos do gestor não devem comprometer o princípio da impessoalidade da administração pública.

O nome disso é desperdício e nanismo político.

3 comentários:

Unknown disse...

E as obras inacabadas em Fortaleza? Aquele enorme buraco em frente ao Hospital Antonio Prudente na Aguanambi que a prefeitura acha que é apenas um desnível tem mais de 16 anos. DEZESSEIS. Da mesma forma o desnível em diversos cruzamentos da cidade. Minha primeira reclamação para o cruzamento da Rui Barbosa com Pontes Vieira tem mais de 12 anos. E o da Pereira Filgueiras com D. Joaquim tem 8 anos. Muitos preferem trafegar pela Des. Moreira em vez da Leonardo Mota por causa dos desníveis desta, como na Pe. Antonio Tomás. E o Sr. ainda nos prega uma peça avisando não ser candidato a prefeito. Ou seja esses desníveis vão continuar por mais 4 anos, no mínimo.

Célio Ferreira Facó disse...

Falar de trabalhos inacabados, omissões escandalosas. Por uma Assembléia Legislativa do Ceará ATUANTE, livre da anomalia de reservar-se o nobilíssimo papel do Legislativo somente a DOIS deputados. Assim escreve hoje, novamente, Fabio Campos, em O Povo. Sávio Pontes quis replicar com o óbvio: cabe a TODOS os deputados o controle dos atos do Executivo. O jornalista propõe que a Comissão de Fiscalização e Controle atue com uns olhos mais argutos na Casa e tenha reuniões semanais. Diz-se que falta quorum, às vezes, para reuniões. O jornalista adverte que cabe ao Presidente da Comissão convocar, reclamar e, se necessário, levar o problema à Mesa Diretora. Imprescindível exigir a TRANSPARÊNCIA dos atos do Executivo. Sempre. Deputados estaduais devem ter acesso, por exemplo, em tempo real às contas do Governo do Estado. A publicidade dos atos da administração pública, dos governos é princípio das democracias. Salutar para o exercício dos mandatos e muito mais para a cidadania. Sem este compromisso da INDEPENDÊNCIA dos Poderes, este Legislativo do Ceará esquece de si, BLINDA, se quiser, o Executivo, isola, reprova qualquer projeto de lei, requerimento fora dos seus interesses imediatos. Causa, ao fim, desgaste maior a si mesmo.

Célio Ferreira Facó disse...

Tendo recomendado que a oposição fosse tomar Lexotan, Luizianne ouviu que fosse ela mesma fazer uso de Gardenal. Contra este DEBATE DE BÊBADOS escreve hoje Regina Ribeiro, em O Povo. A repórter lamenta que seja esta uma amostra da campanha eleitoral que se aproxima. ANALISA: Luizianne e grupelho da reeleição mal se comunicam com os diversos setores da Cidade. Estes, sem lograr responder a qualquer das críticas que se lhes fazem, perdem-se num maniqueísmo cego. E CONCLUI: necessário muito mais civilidade para tratar dos problemas de Fortaleza. Em seguida, alinha quase todas as CARÊNCIAS da Cidade agora: “Educação, saúde, urbanismo, segurança, transporte, cultura e... gentileza”. Neste mar de tarefas pendentes, sempre adiadas, a Prefeitura de Luizianne e grupelho mostra-se também ausente de qualquer debate algo mais competente.