É o nome da cidade perdida nas areias do Saara, que foi um florescente centro comercial e cultural entre os séculos 12 e 16. Hoje é apenas um punhado de casas baixas, decadentes, que faz parte do Mali, e é considerada patrimônio da humanidade pela Unesco.
Ismaël Haïdara na biblioteca de sua família, iniciada por
ancestrais que fugiram da perseguição religiosa na Espanha
no século 15. (Foto: Candace Feit/The New York Times)
Do período áureo, quando abrigava até uma universidade, e fazia parte de uma importante rota comercial, acolheu árabes expulsos da Espanha, restou importante coleção de livros antigos guardados em baús de couro e armários empoeirados, arriscados a se desfazerem fragilizados pelo tempo.
Para preservar este rico acervo, a África do Sul e outros países e instituições culturais se mobilizam para acondicioná-lo adequadamente, ao mesmo tempo disponibilizar o acesso a pesquisadores interessados.
Queremos uma Alexandria da África negra. É a chance de reconquistarmos o lugar que merecemos na história, diz Mohamed Dicko, Diretor da Biblioteca Ahmed Baba, de Timbuktu.
Saiba mais na Folha de S. Paulo, edição de 12/08/07.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
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2 comentários:
E por falar de impérios que passam, FRACASSO e decadência sinaliza agora o dos Estados Unidos. Os democratas talvez se esforcem para adiar o naufrágio, mas chegam tarde. Podem enganar por algum tempo, mas o processo já se iniciou. Sinal mais importante: nas crises econômicas atuais, os conhecidos quintais do poderio americano já não estão de todo atrelados aos movimentos da grande Metrópole. A América do Sul, por exemplo, foi menos atingida nesta crise da especulação imobiliária. O que não ocorre por acaso. O Império está de joelhos trôpegos. Outros surgirão, modificando por algum tempo a geografia e a política do mundo, antes de ser engolidos, ultrapassados pela voragem do tempo.
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Muito bom, gostei do blog! Parabéns
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