Um dia desses, o Coordenador de Odontologia da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, em entrevista ao jornal Diário do Nordeste, tentava explicar a desativação do Programa Dentista da Família. Justificava a posição do Governo, afirmando que os números não recomendavam sua continuidade, e que a prioridade eram os Centros de Especialização Odontológica (CEO's).
A explicação não convence. Os CEO's, como concebidos em nosso Governo, são estruturas regionais, não excluem a ação primária a nível do munícipio. Os indicadores odontológicos não refletem com segurança a situação, devido à precariedade das informações. Mesmo assim, com a implantação do Programa, em nosso Governo, caiu o número de extrações dentárias.
O resultado da atual política em relação à odontologia, que desestimula os pequenos municípios, sobretudo os que estão em piores condições, foi a queda do número de equipes de saúde bucal, do Programa Saúde da Família. Eram 1.476 em 2006. São 1.254 em 2008.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
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2 comentários:
Cada dia mais a gente ver o tal de "salto" tão prometido pelo Cid Vip Gomes...Umgrande "salto" mortal!Esse é o reino da "FERREIRAGOMESLÂNDIA",meu povo!Ô Saudade de você,Dr.Lúcio!!!
Essa é mais uma atitude convarde do atual governo. É a materialização da política de terra arrasada!
O governo não tem a humildade de reconhecer o que de bom foi feito no passado não muito distante.
Em relação ao programa do dentista, basta ver a revolução que isso causou no interior do estado.
Além de proporcionar emprego para esses profissionais da saúde, o povo pobre do interior passou a ter algo que nunca imaginou: saúde bucal.
O número de extrações diminuiu e o povo começou a sorrir, literalmente, sem vergonha.
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