segunda-feira, 27 de agosto de 2007

São Paulo e o Ceará

Quando governador do Estado, por iniciativa do secretário da fazenda, implantamos programa pioneiro de pagamento a pessoas físicas e entidades filantrópicas, creditado em conta bancária em nome do beneficiado, proporcional ao valor das notas fiscais encaminhadas ao órgão arrecadador.

A medida atendia dois objetivos. Educação tributária, porque criava o hábito de pedir a nota fiscal das compras efetuadas, estimulando a cidadania. Combate à sonegação, com a exigência da nota fiscal e pelo cruzamento das informações obtidas pelo fisco.

Os resultados alcançados foram surpreendentes. Tomei conhecimento que a Assembléia Legislativa de São Paulo acaba de aprovar lei, de iniciativa do Executivo, obedecendo, em linhas gerais, o mesmo fundamento do que se vinha praticando no Ceará. Fico feliz por verificar que fizemos escola.

5 comentários:

Anônimo disse...

Li no Blog do Eliomar que o MP questiona a viagem do senhor e do ex-reitor da Urca a Roma, em favor do Padim Ciço. Li os comentários lá e a maioria é solidária ao senhor. É perseguição, doutro Lúcio. Que povo, hein?!

Anônimo disse...

política fiscal sem cobrar imposto, legalmente claro!!!, dos pequenos produtores de rapadura, verduras, etc...
mostrando que é possível incrementar a arrecadação com justiça fiscal.

Anônimo disse...

Dr. Lúcio,
é uma pena que o governo de "marcharé" do sr. Cid Gomes não estar pagando os contribuintes e as entidades filantropicas que enviam as notas para a promoção "sua nota vale dinheitro", inteligentemente criada pelo seu governo e que ajudou a muitas entidades e pessoas.Eu soube que o Sr. Mauro Filho(será que existe alguém mais mau caráter do que ele?) logo que assumiu a SEFAZ mandou demitir 90 digitadores que trabalhavam nessa promoção.Como é uma coisa que deu resultado e foi criada no seu governo, com certeza eles vão arranjar outro nome como fizeram com o programa "Bolsa Atleta" e dizer que foram eles que criaram.

Anônimo disse...

São Paulo tem um governador inteligente, um gestor competente. Por isso adotou esse programa tão importante para os mais carentes. Eu mesma junto minhas notas pra ajudar a uma entidade filantrópica e sei da importância que tem pra eles, o que eles já conseguiram comprar com a ajuda das notas.
Infelizmente aqui, a tendência é acabarem com o programa, só porque tem a sua marca, Dr. Lúcio.
O que a gente assiste é que eles trabalham mais pra destruir o que tá feito do que para construir alguma coisa.
É uma perversão administrativa, um descalabro que é fruto de uma visão mesquinha, que nunca vai estar acima da pequenez de seus espíritos.

Cris

Anônimo disse...

é lúcio,

acho que a secretaria da fazenda foi a bola do prisioneiro do seu governo...

tudo o que faltou foi vc assumir abrindo o tesouro estadual para mostrar que o buraco e a falta de administração era grande,

afinal, quanto é que o ceará deve mesmo?

se são 4,5 bilhões, como, onde e com quem conseguiram gastar todo esse dinheiro? a reconstrução do iraque custou menos de 1 bi~hao de dólares...

todos sabem que vc passou o governo pagando dívidas, fazendo malabarismo fiscal para manter o pagamento da folha em dia e honrar as contrapartidas -- agora o ceará vai ter que tomar emprestimo para ter como pagar a contrapartida do metrofor,

vc no sufoco, sem crédito, calado estava, calado ficou e calado continua... acho que só em 2006 conseguiu alargar a dívida...