terça-feira, 22 de setembro de 2009

Trem do Cariri


O jornal O Estado de S. Paulo, edição de 20/09/09, traz matéria com o título Trem do Cariri não tem onde parar, assinada pela jornalista Carmen Pompeu.

Ao historiar a origem e desenvolvimento do projeto, bem assim o início das obras da via férrea e a fabricação os trens, a jornalista remete ao meu Governo, que foi quando tudo começou, sob a coordenação e acompanhamento do secretário Luis Eduardo Barbosa de Morais e seu imediato, Rômulo Fortes, hoje presidente do Metrofor.

O atual Governo do Ceará mudou o nome de Trem para Metrô do Cariri, e a cor dos comboios de amarelo para verde. Esse é apenas um dos muitos projetos que datam do meu Governo e que tiveram os nomes trocados para parecer coisa nova.

Quanto à demora para que os trens comecem a circular é preciso que se diga que no atual Governo a obra esteve parada por muitos meses.

6 comentários:

Paula Oliveira disse...

Rômulo Fortes, pense numa traíra incompetente. Tá capacho total dos Ferreira Gomes. É engenheirinho de cargo público, nada além disso.
O senhor, hein, dr. Lúcio, se acompanhou em seu governo com uns verdadeiros malas...
Só podia dar no que deu.
E o povo do Ceará, ó!

Vó Luisinha disse...

Esses moços, jovens moços!

Fernando Flexa disse...

Amanhã [quarta-feira, 23/9] o governador Cid Gomes vai falar em uma atividade do CIC [Centro Industrial do Ceará] sobre as obras que seu governo vem tocando.

Até aí tudo bem, não fosse o convite do CIC nos seguintes termos:

«Cid Ferreira Gomes apresentará, na ocasião a accountability (andamento de projetos) da Agenda Positiva do Governo do Estado do Ceará.»

Os parênteses, são do próprio CIC, à guisa de explicação sobre o termo em inglês.

E assim caminha o meu cearazinho de faz-de-conta...

Anônimo disse...

Com exceção do Ronda, que é um engôdo típico, é difícil citar uma coisa do atual governo que não foi apenas requentada para parecer coisa nova - o que não deixa de ser também outro tipo de engôdo! Assim, de engôdo em engôdo, os tubarões vão enchendo o papo e nós, o povo, vmaos ficando a ver navios!

Anônimo disse...

Ceará ainda na era do carro-pipa
Publicado: 22-09-2009 | Autor: Eliomar de Lima | Categoria(s): Agricultura, Ceará
“O agricultor Manoel Pereira da Silva, 60, lembra de 1996 como se fosse ontem. Ele, a mulher e os filhos deixaram a cidade de Iracema, no Vale do Jaguaribe, e foram morar na vizinha Alto Santo. A família pegou carona no sonho de uma vida melhor, num reassentamento federal. Treze anos se passaram e, até agora, a principal reivindicação da comunidade Vila Ipanema não foi atendida. “É triste dizer isso, mas ainda hoje a gente está sem água“, suplica. O drama é contraditório: seu Manoel reside no município onde está o maior açude do Ceará, o Castanhão. E Alto Santo continua aguardando o Exército liberar o envio de carros-pipa.

Segundo a 10ª Região Militar, nove cidades do Ceará estão sendo atendidas pela Operação Pipa. Outras 39 cidades tiveram seus pedidos aprovados e estão prestes a entrar na lista. Mais 11 solicitações de municípios estão sendo avaliadas pela Defesa Civil do Estado. O gerente de Respostas a Desastres da Defesa Civil, capitão Joel Nobre, explica que o fato de uma cidade pedir carro-pipa não significa que toda a população esteja sem água.

Segundo ele, o problema afeta distritos e localidades distantes da sede municipal, sem rede de abastecimento regular e baixo índice populacional. A Vila Ipanema, onde seu Manuel reside, é subdividida em duas localidades, com aproximadamente 100 famílias.

Alto Santo ainda não recebe carro-pipa por parte do Exército, mas a solicitação da prefeitura já foi aprovada. A população de comunidades afetadas hoje paga entre R$ 30 a R$ 60, por sete metros cúbicos. Já o Castanhão armazena 5,7 bilhões de metros cúbicos e, com o Eixão das Águas, o açude passa a abastecer a Região Metropolitana de Fortaleza e o Complexo Industrial e Portuário do Pecém.

Seu Manoel aponta que “esse comportamento“ do poder público fez com que a comunidade deixasse de crer em solução. “Sou uma das únicas pessoas que ainda acreditam em água encanada“, afirma. Segundo o coordenador da Operação Pipa do 23º Batalhão de Caçadores, capitão Humberto Júnior, o volume de água calculado por habitante na Operação Pipá é de 20 litros por dia.

Seu Manoel avalia que a quantidade é insuficiente. O agricultor cita que a água tem que ser equacionada para abastecimento humano e atividades rurais. “Não se pode deixar o boizinho morrer de sede“, lembra.

Seu Manoel não pensa em deixar para trás a Vila Ipanema. “Penso em continuar pedindo a Deus, todo dia, para melhorar isso. Um dia vai ser liberada a água na nossa torneira“, sonha.”

(O POVO)

Categoria(s): Agricultura, Ceará por Eliomar de Lima
Uma resposta(s) para “Ceará ainda na era do carro-pipa”
Leocádia Feitosa, em 22-09-2009 as 11:55 Said:
Valha-me Deus! Esse era o grande “salto” do então candidato Cid Gomes? Cada dia que passa mais eu me arrependo do meu voto nesse rapaz em 2006!Realmente o Ceará tem dado muitos “saltos” mas para trás pois hoje caiu como uma bomba a notícia divulgada pela imprensa de que o Ceará é o terceiro estado mais pobre do Brasil! Onde está o grande “salto”,sr. governador? Pelo que se vê o grande “salto” só foi mesmo nas compras das dezenas(ou será centenas?)de Hiluxs luxuosas,Corolas,alugueis de jatinhos,dispensas e mais dispensas de licitações(e por onde anda o deputado Nelson Martins que não pede uma CPI para investigar essas dispensas de licitações?),aumento estarrecedor da insegurança e da criminalidade,dentre outras mazelas que se tem visto no governo atual.Mas,ano que vem tem eleição,meu povo,vamos escolher melhor.

Unknown disse...

... é a famosa "sinuca de bico": se para a obra fica muito mal, se continua é obrigado a lembrar de quem a iniciou, a única solução (no caso de quem não quer reconhecer o passado) é mudar o nome e acor.