A aprovação dos americanos ao Presidente Obama caiu para atingir o nível mais baixo desde sua posse. 57% aprovam sua administração, 12 pontos a menos que há quatro meses, enquanto 40% desaprovam seu trabalho, o índice mais elevado desde o início do governo.
Curioso é que a queda se deve, ao menos em boa parte, à sua iniciativa para reformar o sistema de saúde americano com o objetivo de proteger 46 milhões de pessoas sem nenhuma cobertura. A proposta submetida ao Congresso desagrada progressistas e republicanos conservadores.
Para os primeiros ela é considerada insuficiente, frustrante, e para outros, socialista e dispendiosa. As dúvidas maiores parecem estar relacionadas ao seguro governamental compulsório e à capacidade de cooperativas, a serem organizadas, proverem o atendimento de modo eficiente.
A reforma tem como objetivos:
1-Universalizar um atendimento de qualidade, organizar o sistema, reduzir custos e garantir aos pacientes o direito de escolha.
2-A concorrência do sistema público levaria à queda dos preços de seguros privados.
A reforma pode custar de U$ 650 milhões, até quase U$ 2 bilhões, em dez anos.
Os que se opõem ao projeto atacam a interferência no mercado de seguros em assunto que consideram de natureza pessoal do candidato. Além do mais dizem que o seviço usará dinheiro público para aborto e eutanásia.
Terroristas da comunicação chegam a dizer que a reforma vai "desligar a tomada da avozinha"...
Saiba mais no jornal O Estado de S. Paulo, edições de 22 e 23/08/09
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
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4 comentários:
Eis aí vai a realidade obrigando a rever-se o ufanismo tolo com que se recebeu a vitória de Barack Obama.
Certo é jovem, representa a novidade; o adversário era insípido e quase “enterrou” o Império.
Nada disso nos autoriza, porém, a alimentar grandes expectativas quanto à administração de Obama.
Exagero acreditar que a sua eleição trará alívio ao mundo.
Governa aquele país, a despeito de seu eventual presidente, um poderoso complexo industrial-militar a estender seus tentáculos pelo Pentágono, o Congresso americano, a imprensa, a opinião pública e o Judiciário.
Pode-se esperar que Obama não cometa a loucura de nova guerra. Mas anda ainda muito longe da perfeição.
E não alivia os problemas o fato de que seja negro.
Eis aí vai a realidade obrigando a rever-se o ufanismo tolo com que se recebeu a vitória de Barack Obama.
Certo é jovem, representa a novidade; o adversário era insípido e quase “enterrou” o Império.
Nada disso nos autoriza, porém, a alimentar grandes expectativas quanto à administração de Obama.
Exagero acreditar que a sua eleição trará alívio ao mundo.
Governa aquele país, a despeito de seu eventual presidente, um poderoso complexo industrial-militar a estender seus tentáculos pelo Pentágono, o Congresso americano, a imprensa, a opinião pública e o Judiciário.
Pode-se esperar que Obama não cometa a loucura de nova guerra. Mas anda ainda muito longe da perfeição.
E não alivia os problemas o fato de que seja negro.
... "desagrada progressistas e republicanos conservadores". Assim o Sr. escreveu no texto.
Porque não simplesmente "desagrada democratas e republicanos"?
Mania besta de rótulos !!!
Veja que aqui no Brasil chamamos de progressista, por exemplo, o João Alfredo, a Luiziane, o Inácio e tantos outros que defendem idéias bem ultrapassadas ...
Sua sugestão seria uma boa opção , além de simples. Quis dar uma colher de chá aos republicanos ao dizer que nem todos são conservadores. poderíamos dizer tb progressistas ( ou liberais) e conservadores. Rótulos por rótulos, esses são mais consistentes, porque ideológicos, comportamentais, que os paridários.
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