quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Poesia

És um mundo em verdade, Oh Roma; mas sem o Amor
O mundo não era mundo, e Roma não era Roma.
Goethe, no poema Elegias Romanas.

2 comentários:

Célio Ferreira Facó disse...

E, entretanto, inegável concluir que a Roma Antiga parece ter germinado, crescido e desaparecido sob a sina do ódio.

Na realidade como na ficção.

Foi Rômulo, amamentado pelo leite de uma fera,que matou o irmão para tornar-se o primeiro líder da Cidade.

Toda a Monarquia não se consolidou senão pela guerra contra os povos vizinhos.

Até mulheres, na formação da Cidade, foram tomadas dos sabinos, para procriar.

A República encorajou ao máximo a ambição dos militares, que se lançavam em guerras de conquistas pela África, Ásia e Europa.

A Pax Romana não era senão a imposição da força sobre o resto do mundo alcançável.

Patrícios, odiando César, mandaram assassiná-lo nas escadas do Senado.

O Império foi, até o fim, uma sucessão de intrigas, conluios, avanços e recuos, quando entrou em decadência.

Os bárbaros, vitoriosos, amaram odiar os seus senhores, destruir-lhes as muralhas, a Cidade, a grandeza.

Isolda disse...

Ah, o mito do amor romântico... espero que tenha feito mais bem que mal à humanidade.