quinta-feira, 14 de maio de 2009

Crise

- A crise está no fim do começo e não no começo do fim.

Foi o que disse Joseph Stiglitz (foto), vencedor do Prêmio Nobel de Economia, referindo-se a alguns fatores da economia americana, que, segundo ele, está longe de uma recuperação robusta.

Saiba mais no jornal O Estado de S.Paulo, edição de 12/05/09.

Um comentário:

Célio Ferreira Facó disse...

É o liberalismo de tal modo predador, desestabilizante, a exigir sempre intervenções e regulamentações dos governos, que é possível até prever-lhe as crises. Estas, recorrentes, necessárias, às vezes tremendas calamidades, expõem a nu o grotesco artificialismo deste modo de produção.

Já passa da hora de impor-lhe muitas e muitas reformas, restrições. Toda a riqueza gerada mal chega às populações, a pobreza não cessa.


PIBs acumulados, recordistas algures, não disfarçam o subdesenvolvimento, indigência de vastos rincões mundo afora.

Até a economia, dando-se ares de ciência, mal disfarça até hoje a ideologia que a orienta: lucros enviesados, unilaterais; liberdade de iniciativa só no começo – depois, concentração e oligopólio, por causa das taxas marginais decrescentes.

Criou-se até a tolice de imaginar que o comprador é onisciente, absolutamente racional.

E que as empresas também tudo decidem com base no cálculo racional. Quem ouve estas ficções não pode senão rir-se.