A eleição nos Estados Unidos começa a esquentar. As sondagens eleitorais mostram uma disputa acirrada.
Aparentemente, a obamamania, denominação que a imprensa deu a uma aura de simpatia que se gerou em torno do candidato Barack Obama, não tem se traduzido em votos.
Depois de um giro pelo mundo, o candidato voltou para casa consagrado por recepções calorosas na Europa. Os árabes vêem com agrado um candidato negro e com antecedentes muçulmanos. O problema é que europeus e árabes não votam nos Estados Unidos.
Os americanos conservadores, cristãos radicais, temerosos de mudanças, parecem estar a reagir diante do que julgam um risco para os seus valores.
O rival McCain, atiça o receio desse segmento do eleitorado, insuflando, mediante comerciais de televisão, dúvidas sobre a capacidade gerencial e de liderança de Obama. O democrata seria, apenas, um político negro, com idéias vagas, mas generosas, embaladas num discurso aliciante, inspirado numa emocionante história de vida.
No retorno, Obama foi recebido em casa por comerciais republicanos na televisão, taxando-o de uma celebridade, à semelhança de Britney Spears e Madona. Isto é, bom para admirar, ver, ouvir, mas nunca para governar uma nação poderosa e complexa como os Estados Unidos. De par com isso, alimenta-se a incerteza sobre as convicções religiosas do candidato, para mostrá-lo como um muçulmano enrustido.
A capa da conceituada revista New Yorker, de 21/07/08, trouxe imagem de Obama e Michelle, sua esposa, vestidos de terroristas muçulmanos, em pleno salão oval da Casa Branca. Segundo a revista, o propósito era ironizar os boatos espalhados pela direita, para desestabilizar a campanha do democrata. O porta-voz do candidato reagiu, dizendo que a caricatura era ofensiva e de mau gosto.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
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2 comentários:
Obama é um suspiro jovem, derradeiro, antes do naufrágio, iminente, dos EUA no cenário das grandes potências. Entre nós, porém, segue ESTAGNADA a Política no Ceará, SEM MELHORAR. Mandei carta a Hélio Fernandes, da Tribuna da Imprensa, que bem sabe da história de Lúcio Alcântara, apeado pela traição de Tasso Jeresissati. Disse-lhe: “Cid Gomes, da família de Ciro Gomes, ...aproxima-se de Luizianne... Quer confirmar-lhe a reeleição em Fortaleza. Uma família e grupelho amistosos no comando do Estado e da Capital. Nada mais perigoso para a democracia”. Ao que me respondeu aquele nobilíssimo jornalista na edição de hoje: “Ciro-Jereissatti-Cid querem dominar o Estado e a capital... Desde já trabalham pela reeleição de Jereissatti”.
Perigo abismal, medieval deixar Fortaleza e Estado nas mãos de uma família, grupelho só; cabe a cada eleitor isto COMBATER agora.
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