Como se fosse para demonstrar que o nazismo é como uma ferida que não sara, o Presidente Bush a reabriu ao comparar o comunismo russo ao nazismo, por ocasião da proclamação que fez sobre o tema dos povos oprimidos.
O fato gerou reação imediata do Governo russo, que em nota oficial emitida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, repudiou a comparação, lembrando o esforço despendido por ocasião da segunda guerra mundial, ao tempo em que denuncia a tolerância americana para com os antigos líderes de países que integraram a ex-União Soviética.
Ao reconhecer "abusos do poder e dureza injustificada da política interna do regime soviético", o comunicado nega que o comunismo e o nazismo tivessem "forças motoras, intenções e objetivos iguais".
A declaração de Bush foi considerada uma atitude típica dos anos da guerra fria.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
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4 comentários:
Este Bush, notavelmente despreparado para a tarefa de dirigir uma nação, promove agora o terceiro grande desastre militar dos EUA com a luta em torno do petróleo iraquiano. (O primeiro foi a Guerra da Coréia, comunista, que em 1950 avançou sobre a Coréia do Sul, capitalista e democrata; o presidente Harry Truman achou que deveria intervir. O segundo deu-se a partir de 62, no governo do democrata John Kennedy, que iniciou a Guerra do Vietnã. Feridas eternas para aquele povo.) Prova que a história se repete.
Sem poder resistir ao complexo industrial-militar, o qual é, de fato, o Presidente daquela nação do Norte, Bush deixa um rastro irreversível de destruição, desmoronamento e morte. Em busca desesperada por fontes de energia, os EUA despendem mais recursos em armas que em alimentos. Suas falas revelam não só arrogância como farta ignorância sobre os temas capitais do século XX.
Fácil será a qualquer estudioso de fisionomias perceber na de Bush, congelados, o medo e inabilidadade, incompetência. Para os EUA, fica também como sinal evidente do próprio DECLÍNIO. Parece que vai eleger-se Obama. A única dúvida é se seria ele ou Hillary, ambos do partido Democrata. Este apenas adiará o naufrágio daquela superpotência. Mas só por um pouco. No resto do mundo, os paises já não estão atrelados aos seus movimentos imperialistas. Para nós, na periferia do mundo, resta saber como continuarão a tratar-nos os próximos presidentes americanos, que sempre tiveram grandes ambições de dominação sobre parte de nossa soberania e território. Como seja, NÃO mudará se o próprio governo brasileiro não deixar de lado a subserviência tradicional e tratar de fortalecer os interesses dos brasileiros.
Dr. Lúcio,
Isso reforça meu comentário no post abaixo, sobre a acusação infeliz de Celso Amorim. Se a comparação com o nazismo ofende o governo russo, não obstante o genocídio que os comunistas praticaram lá, dá pra ter uma idéia da ofensa que foi para a descendente do Holocausto ser acusada de usar os mesmos métodos de Goebells, ministro da propaganda nazista, uma das figuras mais execráveis da história da humanidade.
Mas aqui pra nós, pra falar a verdade, o próprio nome do partido nazista era Partido Nacional SOCIALISTA Alemão dos Trabalhadores (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei - NSDAP). Quer dizer, Hitler era de esquerda...
Cris
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