Em Londres, a British Library vive um momento inusitado.
Abrigada em um moderno prédio, desde 1998, assiste a uma disputa entre seus usuários por espaço, que já ganhou as páginas do The Times.
Pesquisadores e utentes famosos da tradicional Biblioteca, incomodam-se com a freqüência barulhenta dos jovens que lotam as salas de leitura, deixando para trás a atmosfera silenciosa do antigo prédio, onde Marx e outras figuras famosas, leram, escreveram e meditaram, sob a cúpula imponente do salão principal.
O porta-voz da Biblioteca, disse que as multidões refletiam o sucesso do local, e que os pesquisadores de hoje são mais interativos.
O fato é que a conhecida escritora Lady Antonia Fraser, esperou 20 minutos, no frio, para entrar no prédio, e outro tanto para entregar seu casaco no vestíbulo.
A polêmica que se estabeleceu, remete a uma questão de fundo.
A que público se destina uma biblioteca nacional: à população em geral? Ou sua utilização deve se restringir a professores, pesquisadores e intelectuais reconhecidos?
O bom da notícia é que há multidões lotando bibliotecas.
Saiba mais em O Estado de S. Paulo, edição de 25/05/08.
sábado, 5 de julho de 2008
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3 comentários:
"O bom da notícia é que há multidões lotando bibliotecas"...em algum lugar do planeta, a milhas e milhas da Fortaleza (inculta e)bela! (Josué de Lima)
A Internet, por mais prática que seja, não substitui o clima de paz e serenidade que deve existir em uma biblioteca.
Reveja a grafia de "utilisação", meu desatento governador.
Obrigado pelo reparo. Já foi devidamente corrigido.
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