O Governo chinês decidiu - como se sabe, lá o Governo é quem decide tudo - que os pais de um único filho morto, no terremoto da província de Sichuan, poderão ter um novo filho.
Para isso, equipes médicas especializadas deverão assistir os casais e realizar cirurgias de reversão da esterilidade.
Desde 1979, a lei estabeleceu que casais residentes na área urbana, só poderiam ter um filho. E na zona rural, até dois.
Sessenta e nove mil pessoas morreram na tragédia. Destas, 7 mil eram filhos únicos, sendo que 16 mil ficaram feridos. Números tão elevados devem-se à grande quantidade de escolas que ruíram.
Considerando que, onde isso aconteceu, muitos prédios tiveram poucos danos ou nada sofreram, foi levantada a hipótese, sob investigação, de corrupção nas construções escolares.
As crianças que vierem a nascer, diante da oferta do Governo aos casais interessados, bem poderiam ser chamadas de filhos do terremoto.
Saiba mais no Jornal do Brasil, edição de 7/06/08.
domingo, 29 de junho de 2008
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