O Governo estadual alardeia a criação do Portal da Transparência, como um importante instrumento destinado a permitir aos cidadãos acesso às informações.
Enquanto isso, nega aos deputados informações solicitadas, através de requerimentos apresentados de conformidade com a legislação.
Esta semana, queixa-se o Deputado Heitor Férrer (PDT-CE), foram rejeitados pela Comissão de Fiscalização da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, sete requerimentos de sua autoria, o que o fez lembrar os tempos democráticos em que o Deputado Adahil Barreto (PR-CE) presidia aquele órgão.
O papel fiscalizador da Assembléia está seriamente comprometido. O tsunami legislativo do Governo só deixa passar o que interessa. Ou por outra, o que não interessa.
O que não deve ser visto, não se mostra.
sábado, 5 de julho de 2008
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7 comentários:
Pergunto, que Assembléia?
Atualmente só temos dois deputados Adahil Barreto e Heitor Ferrer, o restante é só a moda calango balançando a cabeça, tudo em troca das benesses do governo.
O PT, PMDB e PSB formam a coligação que elegeu o atual Governador, aí tudo bem, mais o triste e decepcionante é o PSDB que perdeu a eleição e está humilhado servindo ao atual governo em troca de migalhas. Quero ver quando as próximas eleições chegarem.
Sim, governador, mas cadê o candidato Adahil, que não bota a boca no trombone? Esconder o candidato, é essa a estratégia? (Josué de Lima)
Dr. Lúcio,
Pela composição dos integrantes dessa Comissão de Fiscalização da Assembléia Legislativa, não poderíamos esperar muita coisa diferente não. Senão vejamos:
PRESIDENTE: Sávio Pontes- PMDB
VICE-PRES.: Antonio Granja - PSB
MEMBROS TITULARES:
Rogério Aguiar- PSDB
Nenen Coelho- PSDB
Carlomano Marques- PMDB
Welington Landim- PSB
Roberto Cláudio- PHS
Nelson Martins- PT
Ronaldo Martins- PMDB
Ou seja: são todos pertencentes à quase unanimidade de 44 deputados que dizem SIM a tudo que Dom Cid mandar. Alguns até costumam exercitar malabarismos inacreditáveis quando o assunto é defender as estripulias do rei.
Nessas horas, a gente percebe claramente a importância de um político sério e honesto, até no comando de uma simples comissão da Assembléia. Mesmo pertencendo ao partido do governo Lúcio Alcântara, além de líder desse mesmo governo, Adahil Barreto teve uma postura íntegra e democrática ao julgar requerimentos de adversários quando na presidência dessa comissão, fato reconhecido por Heitor Férrer.
Atitudes, posturas e comportamentos que respeitam os preceitos do estado democrático e de direito refletem o caráter honesto do político, aquele que não se deixa comprar por benesses ou "agrados" dos dirigentes de plantão.
É gritante a desfaçatez e o descompromisso com que agem esses políticos ligados à oligarquia dos Ferreira Gomes. A impressão que dá é a de que eles acreditam terem sido eleitos para defender os interesses da família real de Sobral, e não para trabalhar em prol do povo que os elegeu, que lhes garantiu o bem-remunerado emprego público.
Sem dúvida esquecem que o mandato só dura quatro anos. Mas, de coração, espero que os eleitores não esqueçam o voto errado que deram. Guardem os nomes. A eleição é a única arma que o cidadão comum tem para mudar esta patifaria que se instalou no poder.
Cris
O Legislativo cearense não tem independência para execer a sua atribuição constitucional.
O Ceará inteiro perde com isso.
E quase ninguém vê a postura autoritária e arrogante do atual governador, que fala muito e trabalha pouco.
Mas coitado, ele sofre de enxaqueca...Será que o poder pesa? Ou será que não está sendo tão fácil como ele imaginou?
Transparencia?Nesse governo?Aonde?Nesse governo tem mesmo é uma caixa preta bem maior do que o que se imagina!E essa caixa preta não tem quem abra!A imprensa comprada abafa tudo!
é a transparência que interessa ... a eles!!!
Deveriam chamar este tal de portal da transparência de portal da enganação. Mostram só o que é da conveniência do govêrno. Cadê que eles mostram o quanto é gasto pela casa civil com aluguel de veículos e aeronaves. Tem muita coisa obscura. E esta viagem pra Portugal? Quem pagou? Um governador recem empossado pode se dar ao luxo de tira férias?
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