Nunca li Paulo Coelho. Não por preconceito. É por desinteresse temático mesmo.
Pelo que vejo na imprensa sobre a biografia escrita por Fernando Morais, penso que a vida dele seja sua melhor obra.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
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3 comentários:
“Lê-se muito pouco e a maioria lê muito mal”, diz Voltaire. Constitui ainda agora uma surpresa nunca explicada que se leia Paulo Coelho. Ou será talvez um sinal da vacuidade dos nossos tempos, como dizia T. S. Elliot. Nosso escrevinhador, tornado vendedor voraz de livros, aparece agora numa biografia. Ficamos ali sabendo de suas pusilanimidades – até o ponto de abandonar uma sua companheira à ação do carrasco torturador. Outras esquisitices, debilidades como imaginar (ou fingi-lo?) que o diabo o perseguia e lhe oferecia acordos, contratos que fazer. Este tipo de gente, nunca sabemos se é mesmo tão louco ou apenas se finge para angariar concessões e simpatia ao redor. Como seja, espíritos algo mais bem formados recusam com veemência definitiva estas encenações ociosas, vadias.
...mas, governador, admitir que não leu um autor e, aindaq assim, supor que a sua existência seja a sua melhor obra não seria, de todo modo, uma forma, ainda que velada, de preconceito? (Josué de Lima)
Será,Josué? Vou pensar nisso.
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