A reação na imprensa ao fato de um rapaz ter assassinado oito pessoas, alunos e a diretora de uma escola na Finlândia foi inferior à cobertura dada a eventos semelhantes ocorridos nos Estados Unidos. Além da descrição dos fatos e alguns comentários sobre a personalidade inadaptada do rapaz, pouco se disse. Faltou aquele desfile costumeiro de opiniões sobre as causas da violência na sociedade americana, interpretações sociológicas e a decretação da falência do modelo capitalista.
Talvez isso ocorra porque afinal os Estados Unidos desfrutam de uma liderança mundial que desperta mais atenção e é mais contestada.
A plácida Finlândia, com seus elevados índices de desenvolvimento humano (IDH), só nos lembra superfícies geladas, alces e renas, e o berço frígido do Papai Noel na longínqua Lapônia. Quanto à economia, é a pátria da Nokia, responsável por boa parte do PIB nacional. Faltou dizer, para melhor compreendermos a sociedade finlandesa, quanto é alta a taxa de suicídios, elevado o número de armas per capita (terceiro lugar mundial), grande a tolerância penal e expressivo o número de homicídios, sem que ninguém fale em cultura da morte ou de um povo doente.
Vale a pena indagar sobre a diversidade de tratamento dado a episódios semelhantes acontecidos nos dois países. Serão atos tresloucados isolados ou, em ambos os casos, reflexos de patologias sociais mais ou menos disseminadas pelo mundo?
Talvez isso ocorra porque afinal os Estados Unidos desfrutam de uma liderança mundial que desperta mais atenção e é mais contestada.
A plácida Finlândia, com seus elevados índices de desenvolvimento humano (IDH), só nos lembra superfícies geladas, alces e renas, e o berço frígido do Papai Noel na longínqua Lapônia. Quanto à economia, é a pátria da Nokia, responsável por boa parte do PIB nacional. Faltou dizer, para melhor compreendermos a sociedade finlandesa, quanto é alta a taxa de suicídios, elevado o número de armas per capita (terceiro lugar mundial), grande a tolerância penal e expressivo o número de homicídios, sem que ninguém fale em cultura da morte ou de um povo doente.
Vale a pena indagar sobre a diversidade de tratamento dado a episódios semelhantes acontecidos nos dois países. Serão atos tresloucados isolados ou, em ambos os casos, reflexos de patologias sociais mais ou menos disseminadas pelo mundo?
3 comentários:
Depois de ver muito jornalistas de jornais locais comentarem do Blog do Lúcio resolvi expiar, com minha curiosidade aguçada, um pouco o seu Blog e conhecer mais aquele que foi um dia governador do estado que nasci, cresci e entusiasmadamente vivo. O Blog esta Aprovado! Convido o Sr. A conhecer os Rastreadores de Impurezas, especializado na Crítica a mídia cearense. Abraços e belo dia!
Avisando que vou voltar mais vezes.
Tiago Viana.
E por falar em crítica-mídia gostei da análise registrada aqui “Matadores escolares” muita coisa “Vale a pena indagar sobre a diversidade de tratamento dado a episódios semelhantes acontecidos” na imprensa nacional. É este meu papel com os Rastreadores, mas sempre procurando enfocar a mídia cearense e seus tratamentos esdrúxulos a coletividade absorvedora da comunicação. Abraços!
Como bem comentou o jovem Rodrigo Constantino http://rodrigoconstantino.blogspot.com
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