A descoberta de imensas reservas de petróleo em nossa costa tem sido saudada com justificada euforia.
Estima-se um acréscimo de cerca de 50% às reservas conhecidas, o que coloca o Brasil em patamar superior em relação à produção de energia e mesmo ao protagonismo político no cenário mundial.
Por agora, são fundadas esperanças cuja concretização ainda demandará muito esforço financeiro e tecnológico. A Petrobras e os nossos técnicos já mostraram que são capazes de responder a mais esse desafio.
Causou alguma polêmica a decisão do Governo de suspender a realização de leilão de blocos exploratórios nos campos oficialmente anunciados. Algo como mudança das regras no meio do jogo, coisa que os investidores e o mercado nunca apreciam.
Acontece que uma coisa é oferecer áreas à prospecção com grande margem de risco, outra é abrir à exploração locais cujos dados asseguram elevada taxa de êxito. A precaução do Governo justifica-se, e, a meu juízo, atende o interesse nacional.
O capital necessário para a exploração dos novos campos é enorme, e a presença de companhias privadas indispensável. As condições que vierem a ser estabelecidas não podem deixar de ser atrativas às empresas, mas devem remunerar melhor o País.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
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