quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Pranto


Tirou ontem o passaporte para eternidade Manuel Eduardo Pinheiro Campos, o Manuelito Eduardo.

Vi-o hoje pela manhã, pela última vez. E pela primeira vez sem aquele sorriso franco que era sua marca.

Extrovertido, caloroso, dono de impressionante energia, nunca capitulou diante das vicissitudes da vida. Superou tudo com altivez e incansável capacidade de produção intelectual na literatura, no teatro, na imprensa e na administração de entidades culturais, sempre atento aos avanços da tecnologia e da modernidade.

Foi golpeado na trincheira da luta fazendo o que sabia bem, uma conferência.

Como governador tive a oportunidade de reparar uma injustiça, coloquei-lhe no peito a Medalha da Abolição.

4 comentários:

Anônimo disse...

Conheci o Prof. Eduardo Campos através de suas peças (Rosa do Lagamar e Morro do Ouro) e depois tive a oportunidade de manter contatos com ele já como Presidente da Casa do Barão de Studart - o Instituto do Ceará.
Lá ele fez um grande trabalho de abertura dos arquivos e de socialização das informações aos estudantes e pesquisadores.
Perde hoje o povo do Ceará em não mais ter o convívio deste grande homem que tem a sua vida confundida com a História da Cultura do nosso Estado.

Anônimo disse...

É pena. Primeiro Marcelo Linhares e agora Manuelito Eduardo... o Instituto do Ceará está ficando sem seus sócios. dr. Lúcio o sr. é membro do Instituto?

Anônimo disse...

Este ano a cultura do Ceará esta ficando cada dia mais pobre pois não mais temos além do Manuelito, o Marcelo Linhares e o grande Blanchard Girão.
Estes homens farão muita falta não só lá no Instituto Histórico, mas ao rádio e a nossa cultura...
Hoje li em um jornal que parecem que estão querendo montar uma rádio lá em cima...

Anônimo disse...

boa pergunta a do Glauco.
se tem alguem que merece fazer parte do Instituto do Ceará, esse nome é o Lúcio Alcântara, pelo seu interesse em preservar a memória do povo cearense.