A Standard & Poor's rebaixou a classificação da dívida dos Estados Unidos de AAA para AA+.
Para aquela agência de classificação de rating o acordo obtido no congresso é insuficiente para reorganizar as contas americanas.
A redução de US$ 2,1 trilhões em dez anos não basta. Seriam necessários US$ 4 trilhões para tranquilizar o mercado, essa entidade virtual que põe paises de joelho.
Com tanta incerteza nas finanças mundiais quem sabe volta o velho hábito de guardar dinheiro em baús e debaixo de colchões.
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Um comentário:
Gira o mundo e vemos agora o que era há pouco impensável: os EUA à beira da bancarrota.
Parece já, já o superam outras nações emergentes, como a China, alterando a ordem mundial.
Outro giro do mundo e terá de mudar é o próprio neoliberalismo econômico, levado a todo o planeta na onda da gobalização e francamente incapaz de resolver os grandes problemas da humanidade - sociais, geográficos, financeiros, políticos, culturais.
Aliás o neoliberalismo não vê nada além do monetário. Para este não há pessoas mas consumidores; não países, mas mercados e só considera os projetos pelo lucro.
É o tipo de ideologia que faz, por exemplo, um deputado da ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO CEARÁ e a SECRETARIA DAS CIDADES do governo de Cid Gomes quererem ganhar a vida fácil em cima da arquipobreza de pessoas de Cascavel e Pindoretama, sonegando-lhes um vaso sanitário.
Depois a mesma Assembleia impede o pedido de CPI de Heitor Férrer, quer sentar em cima do caso, submissa ao PALÁCIO DE IRACEMA.
É casa de compadres o Legislativo do Ceará.
Mas o mau cheiro é inegável agora e está bem demonstrado em O POVO.
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