sábado, 2 de julho de 2011

Leitura

Acabei de ler Galileia, de Ronaldo Correia de Brito, um médico cearense que vive no Recife.

Uma crônica rmanceada de uma família do sertão dos Inhamuns. Uma história de traições, ódios contidos, feminismo sertanejo, violência e tradições revisitadas.

Um reencontro em torno de um patriarca moribundo para avivar a memória familiar ocasião para um acerto de contas entre membros dispersos pelo mundo e outros presos à terra como anteus sem futuro.

Um comentário:

Célio Ferreira Facó disse...

Pior é que não acaba nunca de passar este cenário macabro da politicagem local, cearense.

São cidades e cidades do interior do Ceará administradas por famílias como se lhes fosse a continuação do quintal. Ainda hoje.

Ver prefeitos e prefeitos das cidades do Ceará flagrados agora pelo Ministério Público como assaltantes, falsários, estelionatários, apropriadores da coisa pública, vigaristas, fugitivos, bandoleiros, conluiados.

Caverna e caterva são. Até quando?

Mal se distingue Fortaleza destas práticas nefastas. Viu-se a Prefeitura de Luizianne e grupelho usar dos cartões corporativos para pagar brinquedos infantis e comida em restaurantes caros. Enquanto isso não andam, faltam os serviços públicos municipais.

Longe de atender às necessidades básicas da comunidade, da sociedade, vê-se agora o Executivo Estadual de pires na mão no exterior: quer recursos com que pagar para que se construa à beira-mar um palácio aquático. As construtoras e a iniciativa privada andam por isso muito entusiasmadas.