Este ano perdemos três estrelas do cinema, Annie Girardot, Maria Schneider e Elizabeth Taylor. Três vidas, três estilos, três destinos.
Annie Girardot - Jean Cocteau a considerou o mais belo temperamento dramático do pós-guerra. Atriz popular francesa por excelência dizia-se verdadeira, totalmente verdadeira.
Seu percurso é uma sobreposição de representação e vida. Segundo ela tudo o que representava tinha de o sentir verdadeiro e pessoal.
Sua revelação veio em uma película do neo-realismo italiano no papel de Nadia que Luchino Visconti filmou em Rocco e Seus Irmãos (1960). Contracenou com o ator italiano Renato Salvatori que viria a ser seu marido e pai de sua filha Giulia.
Sofrendo de Alzheimer gravou há três anos um depoimento sobre a doença para Nicolas Baulieu - Annie Girardot, Ainsi Va la Vie.
Falecida aos 79 anos em 1996 ao receber o prêmio César como melhor atriz secundária no filme Os Miseráveis disse : não sei se fiz falta ao cinema francês, mas o cinema francês fez-me falta... loucamente...perdidamente... dolorosamente...
Atuou nos seguintes filmes : Treize à Table (estreia), Morrer de Amar (1971), Docteur Françoise Gailland (1976), O Pianista (2000).
Foi ícone feminista, as mulheres reconheciam-se nela como alguém que as representava.
Saiba mais no jornal Público, edição de 01/03/11
segunda-feira, 2 de maio de 2011
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