O senador Roberto Requião indignado com perguntas incômodas de um jornalista tomou-lhe o gravador e apagou sua memória.
O gesto como não poderia deixar de ser causou revolta entre os colegas e obteve grande repercussão na imprensa.
Da tribuna do Senado Requião acusou os profissionais de imprensa de praticarem uma espécie de bullying contra políticos, e as pessoas de modo geral, ao provoca-los com perguntas insolentes.
Sem deixar de reconhecer equívocos e impropriedades de jornalistas, bem como abusos da imprensa, digo que essa peca mais quando se cala do que quando fala.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
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3 comentários:
Causa a todos o maior espanto e até algum riso, dado o ridículo da fato, este projeto de criação de tal Conselho de Comunicação.
Estadual ou federal, não seria senão uma excrescência autoritária, personalista, dada aos que eventualmente estivessem no Poder e na vez, para perseguir e atrapalhar a oposição.
Faz já agora séculos que a humanidade conseguiu, nos principais centros da civilização, a liberdade de pensamento e de expressão.
No Brasil, país novo e ainda em construção, não faz, porém, senão algumas décadas, depois do ocaso do golpe de 64.
É, pois, com pesar e indignação que assistimos agora, em Fortaleza, notadamente na Assembléia Legislativa do Ceará, por parte de alguns como Raquel marques e Eliane Novais, a defesa inconsequente dessa aberração anacrônica e ilegal, truculenta.
Chega a desonrar aquela Casa, que deputados membros seus ocupem-lhe a tribuna para pedir a aprovação de tal disparate.
A falta de bom senso das personagens citadas é tal que não chegam a adivinhar que se se puder impedir a liberdade dos jornalistas e da imprensa geral, ter-se-ia também de tolher a dos deputados, vereadores e até administradores, pois a lei é, e tem de ser, igual, isônoma.
O Senador não devia dar-se a tal destempero, como também não lhe cabia, se quisesse falar, apenas dizer que é vítima de perseguição de oposicionistas inconformados.
Mas é mais ou menos o que faz agora a Prefeita de Fortaleza ante as sérias acusações que lhe fazem.
Era de esperar que respondesse com vigor e demonstrasse a honestidade tão pretendida de sua administração em Fortaleza.
Não é o que faz. Nem Luizianne nem os seus sequazes.
Eliane Novais, na Assembléia Legislativa, delirando na maionese, chega a propor, como resposta, que se evitasse no Ceará ler Veja.
A tal deputada é a mesma que também defende um Conselho de Comunicação para vigiar a produção da imprensa.
Ah! Deputada. Ah! Prefeita!
imprensa calada é o fim d picada. imprensa a favor.... sem adjetivos!
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