A constituição brasileira de 1988 acolheu o direito de greve dos servidores públicos a ser regulamentado por lei. O que até hoje não foi feito.
Lula, na condição de Presidente, com a autoridade de líder sindical experimentado na organização de greves, inclusive durante os governos militares, por mais de uma vez condenou as greves de funcionários públicos sem riscos de perdas em caso de negociação ou insucesso do movimento.
A extensão do direito de greve aos servidores públicos como instrumento reivindicatório foi uma grande conquista da categoria. A falta de regulamentação tem dado lugar a abusos inadmissíveis. A ausência de risco funciona como um estímulo ao grevismo.
Vejamos o que disseram sobre o tema grandes líderes mundiais de diferentes tendências ideológicas :
Maurice Thorez (Secretário Geral do Partido Comunista Francês) - É tão importante saber conduzir um movimento reivindicativo como saber acabá-lo.
François Miterrand (Presidente da França) - Há duas formas de sabotar o direito à greve : regulamenta-la como faz a direita; ou uitilizá-la a torto e a direito como faz o Partido Comunista.
Leon Trotsky (Fundador do Exército Vermelho) - Cada greve contém em si a semente da uma guerra civil. As duas partes em confronto preocupam-se em dar mutuamente uma ideia exagerada do seu grau de determinação e dos seus recursos.
Franklin Roosevelt (Presidente dos Estados Unidos) - As greves da função pública não têm outro objetivo senão obstruir as ações do governo.
As opiniões aqui registradas foram extraidas da revista Sábado, edição de 14/04/11
segunda-feira, 25 de abril de 2011
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