quinta-feira, 30 de julho de 2009

Saúde

Cumprindo promessa de campanha Obama apoia iniciativa dos deputados democratas que apresentaram proposta de reforma do sistema de saúde americano já em tramitação na Câmara dos Deputados.

Trata-se da mais ampla reforma prevista para o setor nos Estados Unidos estruturado em planos privados de saúde que em média subiram 5% a mais que a inflação. Calcula-se que cerca de 40 milhões de americanos estejam desassistidos pelo sistema em vigor.

O projeto, se aprovado, deverá custar 1 trilhão de dólares em dez anos. Metade da conta seria paga por um aumento progressivo de impostos para a próxima década. Os atingidos são famílias que percebem mais de U$ 250 mil por ano, cerca de 3% dos americanos.

A ideia é o governo oferecer um seguro-saúde que compita em qualidade com os planos privados a um custo mais baixo. Alem disso, uma vez aprovada a proposta, os atuais excluidos seriam automaticamente cadastrados sendo posteriormente excluidos os que se manifestarem contra.

A isso Obama chama de "cobertura universal de fato e não de direito". O fundamento teórico da medida é a chamada "arquitetura das escolhas", defendida por Cass Sunstein no livro "O Empurrão para a Escolha Certa".

Segundo o autor, indicado para ser o"czar regulatório" da Casa Branca, deixadas à vontade as pessoas tendem a fazer escolhas, em assuntos como saúde, que as prejudicam. Forçadas a optar frequentemente escolhem o melhor.

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