Cumprindo promessa de campanha Obama apoia iniciativa dos deputados democratas que apresentaram proposta de reforma do sistema de saúde americano já em tramitação na Câmara dos Deputados.
Trata-se da mais ampla reforma prevista para o setor nos Estados Unidos estruturado em planos privados de saúde que em média subiram 5% a mais que a inflação. Calcula-se que cerca de 40 milhões de americanos estejam desassistidos pelo sistema em vigor.
O projeto, se aprovado, deverá custar 1 trilhão de dólares em dez anos. Metade da conta seria paga por um aumento progressivo de impostos para a próxima década. Os atingidos são famílias que percebem mais de U$ 250 mil por ano, cerca de 3% dos americanos.
A ideia é o governo oferecer um seguro-saúde que compita em qualidade com os planos privados a um custo mais baixo. Alem disso, uma vez aprovada a proposta, os atuais excluidos seriam automaticamente cadastrados sendo posteriormente excluidos os que se manifestarem contra.
A isso Obama chama de "cobertura universal de fato e não de direito". O fundamento teórico da medida é a chamada "arquitetura das escolhas", defendida por Cass Sunstein no livro "O Empurrão para a Escolha Certa".
Segundo o autor, indicado para ser o"czar regulatório" da Casa Branca, deixadas à vontade as pessoas tendem a fazer escolhas, em assuntos como saúde, que as prejudicam. Forçadas a optar frequentemente escolhem o melhor.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
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