Assinaram o documento o governador do Ceará, o prefeito do São Gonçalo do Amarante e representantes das empresas Dongkuk e Vale do Rio Doce.
À mesa principal faltavam vários atores, que muito contribuíram para que se chegasse àquele momento, e que sequer foram mencionados.
Essa é uma luta que vem de muito longe. O que se viu foi mais um capítulo dessa longa história.

Quando fui governador do Ceará, junto com o presidente Lula, assinamos em Seul, com a coreana Dongkuk, a italiana Danieli e a brasileira Vale do Rio Doce, protocolo para instalação da usina siderúrgica.


Aliás, após o calote, a Petrobras negou sistemática e cinicamente, pela voz de seu presidente, a existência da dívida, até que ameaçada de execução, teria se comprometido com o Governo do Ceará a pagar parte do montante, sob a forma de compensação ambiental.
Não se conhece o teor do acordo, que ignoro se foi submetido previamente ao exame da Assembleia Legislativa, bem assim tenha havido quitação do débito; e, em caso afirmativo, como teria se dado tal liquidação.
Desconfio que esse dinheiro, patrimônio do povo cearense, nunca tenha retornado aos cofres públicos.
5 comentários:
O José Sérgio Gabrielli é um arrogante e incompetente.
E pior são os políticos que não reconhecem o trabalho dos outros para o sucesso desse empreendimento.
Segunda-feira passada, quando assistia à TV Senado, o senador Inácio Arruda citou o nome de Lúcio Alcântara como um dos colaboradores do empreendimento do Pecém. Pelo menos ele, aparentemente, não tem memória seletiva.
Na foto do seu lado está: Tasso, Ciro, Patrícia, etc...
u em o estado de s.paulo
Atos secretos envolveram 37 senadores
Prática também aparece associada a 24 ex-parlamentares desde 1995, evidenciando que era bem conhecida
De Leandro Colon e Rosa Costa:
A edição de atos secretos beneficiou ou obteve a chancela de pelo menos 37 senadores e 24 ex-parlamentares desde 1995. Não há distinção partidária - PT, DEM, PMDB, PSDB, PDT, PSB, PRB, PTB e PR têm representantes na lista. São senadores que aparecem como beneficiários de nomeações em seus gabinetes ou que assinaram atos secretos da Mesa Diretora criando cargos e privilégios. A existência de tantos nomes indica que a prática dos boletins reservados era bem conhecida.
21/06/2009 - 08:25 - Agência Estado
O Conselho de Ética do Senado, responsável por investigar a quebra de decoro parlamentar, fez parte do esquema de atos secretos da Casa. Usando um boletim sigiloso, o senador Magno Malta (PR-ES) plantou um assessor no conselho durante a análise do processo de cassação de seu mandato - Malta foi absolvido.
Minha falecida avó costumava dizer "O bocado comido é o bocado esquecido" e assim funciona a memória de alguns aqui no Ceará.
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