quinta-feira, 11 de junho de 2009

Política Externa

Sou favorável à política externa do presidente Lula, desenvolvida pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Considero-a pluralista, menos atrelada aos Estados Unidos (EUA), mais aberta aos vizinhos e aos países em desenvolvimento, com os quais mantinhamos relações formais e inexpressivas.

Por outro lado, não descuramos de nossas ligações tradicionais com o mundo desenvolvido, o que nos torna interlocutor frequente do G8.

Creio que a estratégia está nos conduzindo a um crescente protagonismo internacional.

Temos, é certo, colhido alguns insucessos nas investidas feitas para alojarmos brasileiros à frente de organismos internacionais.

O caso mais recente foi o da ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal (STF), barrada em sua pretensão de ocupar uma vaga como juíza internacional na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Outras derrotas foram:
1- A do embaixador Seixas Correia para a Organização Mundial do Comércio (OMC);
2- A de Roberto Blois para a União Internacional de Telecomunicações e
3- A do embaixador Graça Aranha para a Organização Mundial da Propriedade Intelectual.

Houve, ainda, uma tentativa para colocar João Sayad no Banco Interamericano de Desenvolvimento, que acabou nas mãos de um colombiano.

É de se reconhecer que não temos sido felizes nessas iniciativas.

Não sei se devido a deficiência nas articulações ou por reação às posições brasileiras no cenário internacional.

Um comentário:

Sávio Bezerra disse...

Talvez os governantes dos países superpoderosos estejam assustados e não queiram deixar o Brasil mostrar sua capacidade aravés dos capacitados brasileiros. O Brasil ainda vai ser destaque mundial.