quarta-feira, 10 de junho de 2009

ENEM

O Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) será obrigatório a partir do próximo ano. Todos os alunos que concluírem o ensino médio na escola pública terão que se submeter ao Exame para receber o certificado.

A medida avalia, de modo universal, as escolas de ensino médio no País, cabendo a cada estado estabelecer as exigências para expedição do certificado de conclusão do curso.

Isto é, se bastará para a tal a realização da prova, se será exigida nota mínima de aprovação ou ainda se haverá uma apreciação combinada entre o resultado do Exame e o desempenho escolar no correr do ano.

A universalização do Exame vai exigir um grande esforço logístico para facilitar o acesso aos locais onde serão realizadas as provas, bem assim garantir o sigilo do seu conteúdo e lisura na sua aplicação. Isso porque estará em jogo, também, uma vaga na universidade.

Atualmente, sem obrigatoriedade, cerca de 70% dos concludentes já prestam o Exame. Em 2008, inscreveram-se mais de 4,0 milhões.

Saiba mais no jornal O Estado de S. Paulo, edição de 15/05/09.

2 comentários:

Célio Ferreira Facó disse...

TARDIO será todo o projeto que vise a achar melhor forma de avaliar os candidatos a curso superior.

Tardio, porém imprescindível.

Falido resta completamente o modelo até agora tentado. Este é tão imperfeito que, devendo avaliar intelectualmente, culturalmente os candidatos, quase só lhes avalia a condição econômico-financeira. Ou a dos pais.

Sem falar na tensão, quase desespero que a expectativa da aprovação gera em cada rapaz, moça, família por ocasião das provas.

Permite que os meninos das classes remediadas, egressos das escolas particulares, vão estudar de graça nas universidades públicas, as melhores que há entre nós.

E os meninos de origem humilde, crescidos nas lamentáveis escolas públicas, ganham no vestibular apenas o direito de ir pagar as caras universidades particulares.

É no bojo desta aberração que aparecem, medram agora quase em cada bairro uma “universidade” particular. Sem nome, sem tradição, com diretores e docentes anônimos, muitas vezes sem reconhecimento do MEC.

Estes apresentam-se descaradamente como meros vendedores de diplomas. Fazem uma propaganda assim: curso tal, faculdadezinha tal, só "tanto" por mês.

Foi de um dos donos destas mercearias de vender maus diplomas que se ouviu há pouco que “pesquisa é perda de tempo”.

Sávio Bezerra disse...

Essa vai ser uma maneira do povo cobrar dos polítocos, uma educação de melhor qualidade, pois, o ensino médio na escola pública terão que se submeter ao Exame para receber o certificado. O bicho vai pegar.