segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Sala de Leitura

Viagens aéreas freqüentes, em decorrência de obrigações funcionais, levaram-me a considerar o avião um excelente local para a leitura. Desde que os vizinhos respeitem sua opção.

Em recentes viagens que empreendi à cidade de São Paulo, Brasília e ao Rio de Janeiro, li dois livros, os quais recomendo aos interessados. São eles:

A Revolução de Gutenberg
John Man. Edições Ediouro.
Conta a história de um gênio e da revolução que mudaram o mundo.

Cemitério dos Vivos
Lima Barreto. Editora Planeta.

Devo este desempenho à tranquilidade dos vôos e ao silêncio dos vizinhos.

Um comentário:

Célio Ferreira Facó disse...

Ler é um prazer. No Brasil, caro, raro prazer.

Constitui fato jamais suficientemente enaltecido a invenção da imprensa. "A Terceira Onda", livro que trata dos acontecimentos capitais da humanidade, diz equivaler à da agricultura e à revolução industrial.

Com efeito, a página escrita, reproduzida, reúne, dá a conhecer, facilita, eterniza a memória mais fidedigna. Um folhear de dedos e nos pomos a ouvir antigos, orientais, renascentistas, iluministas, modernos. Grupos, academias, indivíduos - todos à disposição, na melhor expressão de si.

Uma das muitas tolices ditas sobre a Internet é que acabaria com o livro. Ao contrário, ela o fortalece, só lhe multiplica os meios de aparecer e continuar.

Outra questão fundamental, proposta a todos, é dicidir que livros, autores, ler, reler e tratar de compreender.