segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Poesia

Finados

O dia dos mortos lembra
A finitude da vida, e nos pede,
Na pressa dos dias,
Pensamento e ação,
Humildade e Glória,
Amor e razão.

No concílio dos mortos
O silêncio é a voz que nos fala
De desaprendidas lições
Sumidas no vácuo de corpos sem almas.

A poeira do tempo
É o pó dos humanos desfeitos,
O início da vida.

O passado não passa
Para quem passou do passado.
Tudo que resta, é o melhor
Do que presta.

Se nossos fantasmas nos chamam,
Ouvi-los é o melhor a fazer.
Sem eles a vida nunca será bem vivida.

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