terça-feira, 4 de novembro de 2008

Crise

De tanto ouvir autoridades estaduais e federais dizerem que a crise financeira mundial não vai afetar isso nem aquilo, chego a pensar que não há crise nenhuma.

É tudo invenção da imprensa a serviço de especuladores ocultos...

3 comentários:

Anônimo disse...

A propósito de toda essa crise mundial, o que pensará sobre ela o macroeconomista doutor phd Mauro Traíra Filho?
Tenho tanta curiosidade pra saber...

Célio Ferreira Facó disse...

EXAGERA o Editorial de O Povo, hoje, quanto à eleição do magrelo negro. Diz que será “novo marco na vida política” americana. E que ao mundo trará “alívio”.

Talvez ganhe Obama. É jovem, representa a novidade; o adversário é velho, insípido e representante do partido que quase “enterrou” o Império.

Nada disso nos autoriza, porém, a alimentar grandes expectativas quanto à administração de Obama. Governa aquele país, a despeito de seu eventual presidente, um poderoso complexo industrial-militar a estender seus tentáculos pelo Pentágono, o Congresso americano, a imprensa, a opinião pública e o Judiciário. Pode-se esperar que o próximo governante não cometa a loucura de nova guerra.

Mas isto não se dará por repentino senso de justiça. É que o Império jaz exausto, uma crise financeira e econômica o sacode, o mundo se transforma. Mas tudo muito longe da perfeição.

George Cintra disse...

Ainda bem que Obama ganhou de lavada do branquelo gordo, continuidade pura e simples do abjeto Bush, com perdão da má palavra. A sensação que tenho hoje é de que finalmente iniciamos o novo milênio, com 8 anos de atraso (causados pelo ser ignóbil que citei a pouco). Desde criança imaginava que o ano 2000 seria uma era de cenário futurístico, com carros aéreos a cruzar o céu. Na adolescência pensava que a virada do século(e consequentemente do milênio) representaria um período de superação de preconceitos, da escravidão, da pobreza, da guerra, da miséria. Ledo engano. Bin Laden se encarregou de revelar o verdadeiro caráter do então "presidente do mundo" e vivemos desde então imersos num clima de terror sem precedentes. Obama, independentemente do que venha a acontecer, pois as aves de mau agouro só vislumbram desgraça, já representou mudança. Negro, eleito por brancos no país mais rico do mundo, momentaneamente quebrado. São vários paradigmas que se rompem. Li um relato de um casal de negros que sobreviveram à Ku Klux Khan correndo em meio a campos de algodão, há não mais de umas 4 décadas. Hoje um negro os lidera. Dá pra imaginar o que isso significa? É sim uma nova era. A Europa já se uniu. O oriente está se abrindo à globalização e ao que ela traz de positivo. Países outrora paupérrimos avançam social e economicamente(vide o Brasil, dentre outros). A África, ainda imersa na miséria, deveria ser o dentinatário de toda a dinheirama que se derrama no Iraque. Obama tem sangue afriano nas veias. É, é mesmo uma nova era.